sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Igreja do Bom Conselho vista da Serra da Prata


Guarda Civil Municipal está em pé de guerra, falta comando e sobram brigas e intrigas

Vários integrantes da Guarda Civil Municipal (GCM) do Brejo da Madre de Deus relataram que a GCM vive o seu pior momento e que uma verdadeira briga interna está acontecendo na instituição. “O clima é de total descontrole, ofensas, constrangimento e perseguições”.

Uma carta denúncia foi encaminhada dia 30 de outubro solicitando que medidas cabíveis sejam tomadas para regularizar a situação.

“Encaminhamos a carta denuncia para a secretária de Administração e a mesma se negou a receber, alegando que procurassem o departamento jurídico. Já fomos pra todo canto, registramos oito boletins de ocorrência na delegacia local, denunciamos no ministério público e até agora ninguém resolveu nossa situação”.

Confira a carta denúncia:
Questionados sobre a onda de assaltos que vêm amedrontando a população brejense, os GCM disseram que um dos motivos é a má distribuição do efetivo.

“Não tem precisão de quatro guardas municipais ficarem de plantão no hospital ou dentro de alguma escola, é um absurdo, a cidade fica totalmente descoberta. Poderíamos está trabalhando como antes estávamos, mas agora mudou tudo e pra pior”.

Apesar de uma grande parte da GCM sofrer com os desmandos, perseguições e escalas diferenciadas, os guerreiros não fogem da luta e estão comparecendo para dar expediente, muito embora sem nenhum estimulo.

A GCM procurou orientação jurídica para agir dentro da legalidade, e pedem que as autoridades competentes possam também fazer sua parte para resolver esses problemas urgentemente.

Da Assessoria

Prisões de corruptores espalham o pânico em Brasília

Um clima de perplexidade tomou conta do mundo político em Brasília com a nova etapa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Parlamentares da base aliada estão preocupados com o que consideram um avanço rápido das investigações em cima dos corruptores – os executivos de grandes empreiteiras.

No Palácio do Planalto o ambiente é de preocupação. Apesar da ressalva de assessores do governo de que pessoalmente a presidente Dilma Rousseff está blindada, há o reconhecimento interno de que o aprofundamento das investigações vai criar uma crise política sem precedentes, além de fragilizar a imagem da Petrobras, a maior estatal do país.

Um integrante do governo reconhece, porém, que apesar da blindagem de Dilma,  a gestão da estatal durante o período do governo Lula já está atingida. Assessores mais próximos da presidente já defendem internamente que é preciso fazer um discurso preventivo para mostrar que Dilma iniciou mudanças na estatal, com demissão dos ex-diretores. E que, por isso, é preciso estabelecer uma separação entre as administrações da Petrobras no período Lula e no período Dilma.