sexta-feira, 4 de março de 2022

Sindicatos SIDIBREJO e SINDUPROM participam de reunião de negociação com a administração municipal e o impasse com os professores continua

Nesta quinta-feira, 3 de março aconteceu uma PARALISAÇÃO de TODOS os servidores públicos municipais para participar das assembleias e acompanhar a reunião de negociação com a administração com a finalidade de discutir o reajuste do salário base de TODOS OS SERVIDORES.

SERVIDORES NO GERAL

Neste mês de MARÇO será encaminhado um Projeto de Lei para a Câmara Municipal de Vereadores criando uma DATA-BASE de reajuste dos servidores conforme art 37 da CF. Como não existe essa Lei em nosso município os servidores ficam vulneráveis a possibilidade de não ter reajuste anual e ter seu vencimento base acrescido de um complemento salarial para totalizar a remuneração equivalente ao salário mínimo vigente. Sem a lei tornam-se reféns do congelamento de seus salários e seus benéficos.

Para a DATA-BASE a administração apresentou que fosse o mês de DEZEMBRO de cada ano, após discussão o sindicato argumentou que o servidor já perdeu tanto e que a DATA-BASE não pode ultrapassar o mês de JUNHO. Com isso o servidor terá a garantia de seu reajuste anual, o qual não está vinculado ao salário mínimo, no entanto pode-se ser usado no mínimo o mesmo índice.

Após a aprovação dessa Lei será encaminhado o Projeto de Lei do Reajuste do ano de 2022 não sendo o percentual de reajuste inferior a 10,18%.

Foi discutido o pagamento dos servidores do mês de FEVEREIRO que foi utilizado o quinquênio e salário família como COMPLEMENTO pra totalizar a remuneração de R$1.212,00. Essa prática foi banida desde 2019 após uma ação judicial do SINDIBREJO transitar julgada. A administração irá se ater a folha de MARÇO, fazer as devidas correções e restituir o que foi pago de forma indevida no mês de fevereiro.

PROFESSORES

Não se teve avanço em decorrência da administração só ofertar 10,16% de reajuste para os professores que estão acima do piso salarial e 33,24% para os professores que estão abaixo do piso nacional, essa estratégia que foi criada pela Confederação Nacional dos Municípios para não reajustar o piso dos professores conforme a lei nacional. Esse reajuste de 33,24% só atinge cerca de 40 professores, o também fere o princípio da isonomia e acima de tudo essa estratégia de reajuste apresentada ANULA todas as conquistas no PCC.

Os professores deflagraram ESTADO DE GREVE e seguirão um calendário de atividades discutido em assembleia. Dia 10 (quinta-feira) haverá PARALISAÇAO E PASSEATA PELAS PRINCIPAIS RUAS DA SEDE e entrevistas em Rádio Local.

Após a semana de atividades haverá uma nova avaliação para discussão dos próximos passos.

OS SINDICATOS CONTINUAM ABERTOS AO DIÁLOGO.

REAJUSTE É LEI!

É preciso lutar!

Do Estação Notícias / Assessoria