terça-feira, 22 de março de 2022

Ônibus envolvido em acidente que matou 4 adolescentes é incendiado no pátio da delegacia em Riacho das Almas

Corpo de Bombeiros foi chamado para o local e apagou as chamas; Causa do incêndio ainda é desconhecida e vai ser investigada

O ônibus envolvido no acidente que matou quatro adolescentes é incendiado no pátio da delegacia em Riacho das Almas, no Agreste de Pernambuco, na madrugada desta terça-feira (22).

O Corpo de Bombeiros foi chamado para o local e apagou as chamas. A causa do incêndio ainda é desconhecida, e a Polícia Civil vai investigar se o incêndio foi proposital ou acidental, mas já confirmou que o ônibus teve perda total.

O acidente aconteceu no último dia 11 de março, na Vila do Vitorino, distrito de Riacho das Almas. Três adolescentes Vitória Maíza de Moura, de 11 anos, Thayná de Moura Silva, de 12 anos, e Karine Oliveira Moura, de 13 anos, morreram no local.

A quarta vítima foi Weviton Silva Santos, de 12 anos, ele estava em estado gravíssimo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Regional do Agreste, onde morreu.

Depoimentos

Na manhã desta terça-feira (22) mais três estudantes que estavam no ônibus que tombou e matou quatro adolescentes foram prestar depoimento à polícia. O responsável pela investigação do caso é o delegado Ernandes Francisco.

No último dia 16 de março, o motorista ônibus escolar prestou depoimento na delegacia em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ernandes Francisco, o motorista tem 80 anos e nunca teve problemas de saúde, nem com bebidas, porém a carteira de motorista dele estava vencida desde 2020. Durante o depoimento, o idoso disse a polícia que tinha tentado renovar a CHN, mas não conseguiu por causa da pandemia da Covid-19.

O delegado também falou como o acidente aconteceu. "Ele disse que vistoriou o ônibus, que era de propriedade dele, e estava tudo bem, mas no momento percebeu que o freio estava duro e não conseguiu mais frear. Ele pediu para as crianças se segurarem, e não sabe dizer se estavam com cinto de segurança", afirma.

Do Estação Notícias / G1