O governo de Pernambuco disse nesta terça-feira (11)
que o número de solicitações por leitos de UTI já atinge o mesmo volume do
pico da primeira onda da covid-19 no Estado. Na segunda-feira (10),
por causa disso, o Estado anunciou medidas restritivas para tentar
diminuir a contaminação pela doença. E mais: segundo o secretário estadual de
Saúde, André Longo, o governo trabalha com a possibilidade de adoção de
endurecer os protocolos sanitários.
Na manhã desta terça, o secretário de saúde convocou uma
entrevista coletiva para alertar sobre os riscos do avanço da doença em Pernambuco.
"Contra ômicron, ter apenas uma dose de vacina contra covid é estar
desprotegido. Precisamos de, ao menos, duas doses contra a variante. Ômicron
poderá causar doença grave em que não tem as duas doses", afirmou o
médico.
"O potencial de reinfecção da ômicron é grande. Mas 40%
dos idosos com as duas doses ainda não tomaram a dose de reforço. Os próximos
dias podem ser muito grave se não mudarmos de atitude (em relação a medidas de
proteção). Se mais medidas restritivas forem necessárias, adotaremos”,
acrescentou André Longo,
Entre as meninas restritivas anunciadas esta semana, estão
um impedimento de pessoas não vacinadas de frequentarem ambientes privados como
bares e restaurantes. As medidas chegam em um momento de agravamento da
pandemia, que, agora, soma-se à epidemia de influenza (gripe), no Estado.
Segundo com André Longo, "O número de solicitações
por leitos de UTI atinge o mesmo volume do pico da primeira onda de covid-19, em
maio de 2020. Foram, na última semana, 805 solicitações por vagas de terapia
intensiva".
Ainda segundo o secretário, o Estado está agindo com maior
rigor agora em função da identificação da circulação da nova variante.
Do Estação Notícias / Rádio Jornal