Produtores, seguranças, técnicos, músicos, artistas e outros
trabalhadores do setor de eventos de Pernambuco realizaram uma manifestação
nesta quinta-feira (13), pedindo por melhores condições de atuação no Estado. O
ato aconteceu no Marco Zero do Recife e seguiu até o Palácio do Campo das
Princesas.
O principal pedido é que soluções sejam apresentadas para
que o segmento não chegue ao colapso da economia com uma inviabilização das
atividades.
O setor reivindica a realização de trabalhos sem restrição
quantitativa de público, e, sim, com a apresentação do passaporte de vacinação
completo e teste negativo de Covid, sendo com 24 horas de antecedência para
exames de antígeno e de 48h para exames de RT-PCR.
Segundo o diretor regional da Associação Brasileira dos
Promotores de Eventos de Pernambuco (Abrape), Valdner Bernardo, o movimento é
para pedir que os profissionais do segmento possam trabalhar. “É um movimento
da cadeia produtiva, as pessoas mobilizadas trabalham e são milhares de
famílias, só no carnaval são 25 mil pessoas empregadas. Queremos despertar que
a nossa atividade consegue trabalhar com eventos seguros, com pessoas vacinadas
e testadas”, disse.
Durante a manifestação, representantes do segmento
participaram de uma reunião com o secretário-executivo de Articulação e
Acompanhamento da Casa Civil, Eduardo Figueiredo, e pelo presidente da Empresa
de Turismo de Pernambuco (Empetur), Antonio Neves, no Palácio do Campo das
Princesas.
Na ocasião, a Casa Civil ouviu os pleitos da categoria e
esclareceu que os novos protocolos de segurança adotados têm o objetivo de
frear os índices de casos de influenza e coronavírus que se mostram em
tendência de alta em Pernambuco.
Uma nova reunião entre o setor e o Governo do Estado será
marcada para a próxima semana, na sede da Empetur, para que a categoria
apresente sugestões de flexibilização das medidas restritivas a serem
submetidas ao Comitê Socioeconômico de Enfrentamento ao Coronavírus.
Do Estação Notícias