A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
decidiu nesta sexta-feira (28) liberar a venda de testes rápidos de Covid-19 para
que a população possa realizar o exame em casa, os chamados autotestes. As
farmacêuticas terão que pedir o registro dos produtos junto à agência, que vai
analisar os pedidos com prioridade.
Liberação: foi solicitada pelo Ministério da Saúde diante a
nova onda de casos de Covid com a chegada da variante Ômicron. A
pasta vai incluir orientações sobre o uso dos produtos no "Plano
Nacional de Expansão de Testagem para Covid-19" (PNE Teste).
Venda do produto: será permitida em farmácias e
estabelecimentos de saúde licenciados. É proibida a oferta na internet em sites
que não pertençam a farmácias ou estabelecimentos autorizados.
Recomendação: é que pacientes com resultado positivo para
Covid-19 no autoteste — exames rápidos de antígeno que podem ser feitos em casa
— procurem unidades de saúde. A avaliação é de que autotestes devem ampliar,
dar possibilidade para pessoas que possam adquirir os exames caseiros, que
devem ser vendidos em farmácias e drogarias.
Comercialização: a Anvisa determina que as instruções de
uso, armazenagem e descarte do produto sejam claras e que as empresas utilizem
ilustrações para facilitar o manuseio e a interpretação do resultado por parte
do público leigo, ou seja, por indivíduos sem treinamento técnico ou científico
formal para uso do produto.
O autoteste para Covid-19 é um exame de antígeno realizado
pela própria pessoa em sua casa. O resultado sai em cerca de 15 minutos. A
rapidez pode ser explicada pelo mecanismo utilizado pelo teste para identificar
ou não a presença do vírus nas amostras. O teste de antígeno busca proteínas
características da superfície do coronavírus. Ele é composto por anticorpos que
são capazes de identificar estas proteínas. Ao encontrá-las, o teste dá
positivo.
Do Estação Notícias