Com Réveillon e Carnaval batendo à porta, Governo de
Pernambuco e prefeituras de cidades-polo do Estado analisam o cenário
epidemiológico para deliberar a realização ou não dessess grandes eventos,
diante do contexto ainda em vigor da pandemia de Covid-19. Especialistas
pedem prudência para evitar aglomerações, uma vez que a própria característica
dessas festas é reunir muita gente em um mesmo lugar.
Em entrevista, a secretária-executiva de Desenvolvimento Econômico do Estado, Ana Paula Vilaça, afirmou que o Governo de Pernambuco tem como expectativa realizar as festas de Carnaval e Réveillon, mas que ainda analisa qual será o formato mais adequado dessas festas, que têm características próprias de aglomeração.
Ana Paula chama atenção, no entanto,
ser necessária a análise do cenário da pandemia. "Vamos aguardar
um pouco, aguardar os números da saúde", ponderou ela, acrescentando que,
em breve, o Estado deverá anunciar novidades.
A secretária lembra que a retomada das atividades e serviços
no Estado ocorre de forma gradual. Para este mês de outubro, por exemplo, estão
liberados eventos com até 2,5 mil pessoas - em novembro, esse limite irá dobrar
para 5 mil pessoas.
O posicionamento oficial do governo deverá trazer detalhes
de como será esse formato, a quantidade de pessoas. Segundo a
secretária-executiva, esforços estão sendo feitos para a realização das festas
também junto aos produtores. "A gente sabe que, além da cadeia produtiva,
a questão cultural é muito importante, a manutenção das nossas tradições, todo
o esforço vem sendo feito para que tenha Carnaval do jeito que o povo
gosta", completou.
A Prefeitura do Recife, por meio de nota, destacou que a
decisão relativa à realização dos próximos ciclos festivos, inclusos nesse
ponto o Réveillon e o Carnaval, caberá às autoridades sanitárias. A cidade
inclusive chegou a anunciar a montagem de uma Comissão Interna de Carnaval, em
setembro, para deliberar sobre os preparativos da festa. Outras cidades
seguem a mesma decisão de análise.
Do Estação Notícias