Viralizou nas redes sociais o desespero de um homem que viu seu pai desacordado durante atendimento no Hospital Doutor Paulo da Veiga Pessoa, em Gravatá, Agreste de Pernambuco.
No vídeo o filho de um idoso mostra seu genitor desacordado em um dos leitos de enfermaria do hospital, sem que houvesse imediata assistência de médico ou enfermeiro. Os maqueiros teriam sido informados que o idoso estava passando mal e procederam com a remoção dele até a sala vermelha.
Confira o vídeo.
"Há uns minutos eu falei com o secretário de saúde, ele falou que ia solucionar o problema, disse que tem seis (6) médicos não chegou ninguém, estou procurando uma enfermeira para fazer os procedimentos médicos no meu pai e não tem ninguém" disse o filho.
No momento que o filho entra na sala vermelha ele mostra a
sala vazia e sem médicos para atender seu pai em estado grave. A profissional
de saúde, que apesar de estar em um ambiente público, não quis ser filmada e
pediu para o acompanhante deixar o local, mediante aviso prévio existente na porta
da sala.
Um guarda municipal foi acionado para ameninar os ânimos, e
o acompanhante deixou o local. O vídeo que ilustra esta reportagem foi gravado
durante a madrugada desta quinta-feira (8), poucas horas antes do idoso morrer.
Os vídeos se tornaram públicos nas redes sociais, ganhando discussão popular.
Há relatos que no momento de toda ocorrência haviam seis
médicos de plantão, agora, resta saber onde estavam estes seis médicos no
momento que o fato aconteceu.
Hospital emite nota e diz que família não autorizou
reanimação do idoso.
Em nota de esclarecimento, um médico e uma enfermeira
alegaram que Luís Antônio da Silva, segundo familiares, seria portador de um
câncer de pulmão metastático, respiração acelerada (taquipneia), de pouca
coloração de pele.
Após o idoso ser atendido por equipe de plantão, o idoso foi
levado para sala vermelha e que o filho do idoso foi informado por telefone
sobre a transferência da sala de enfermaria para sala de trancamento intensivo.
Uma enfermeira foi até a sala vermelha para dar assistência
ao idoso, solicitando que o mesmo se retirasse da sala para que o atendimento
ao paciente tivesse continuidade. O filho do idoso foi informado pelo hospital,
por volta de 1h43, que o idoso estava em estado grave, com nível de consciência
prejudicado.
Na nota, médicos alegaram que seria necessário proceder
medidas invasivas como reanimação cardiopulmonar, mas o parente alegou que a
família não desejava que tais medidas fossem tomadas até a chegada de outros
familiares, fato que não aconteceu até as 5h12 quando o idoso morreu.