sexta-feira, 28 de maio de 2021

Governo nega desabastecimento de oxigênio em cidades do Agreste Pernambuco

Em reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19, na tarde desta sexta-feira (28.05), o secretário estadual de Saúde, André Longo, voltou a informar que não há, em Pernambuco, risco de desabastecimento de oxigênio hospitalar, nem comprometimento na produção do insumo.

O gestor estadual lembrou que a principal fornecedora do gás do Brasil, que mantém contrato de abastecimento para a rede estadual de saúde, conta com planta industrial no Estado, responsável, inclusive, pelo fornecimento de oxigênio para outros Estados da Região Nordeste. Longo também disse que o relato de falta do insumo em cidades do Agreste, como Lajedo e João Alfredo, foi motivado por problemas na logística dos fornecedores de gases dos municípios.

“Eu gostaria de deixar bem claro que não há falta de oxigênio nas 66 unidades de saúde do Governo de Pernambuco, tampouco nas unidades de referência para atendimento dos casos de Covid na rede estadual. O abastecimento desse e de outros insumos para os hospitais estaduais está assegurado pela empresa fornecedora de gases hospitalares para o nosso sistema de saúde. Temos registrados, sim, casos de municípios que, em suas unidades próprias, estão tendo dificuldade em repor seus estoques. Muitos desses municípios possuem contratos com empresas de pequeno porte que não estão conseguindo atender o aumento da demanda”, afirmou.

Diante das informações e solicitações dos municípios, motivado também pela aceleração da doença no Agreste do Estado, que tem provocado a saturação da rede hospitalar da Região, o Governo de Pernambuco começou a enviar 149 concentradores de oxigênio para cidades pernambucanas com o objetivo de auxiliar os gestores municipais na qualificação da assistência à Covid-19. Além disso, a Secretaria de Saúde de Pernambuco está em contato permanente com os gestores municipais, esmiuçando a situação e procurando soluções. 

“Estamos fazendo um levantamento detalhado da situação de cada cidade e já iniciamos o auxílio dos casos mais graves. Distribuímos concentradores de oxigênio para 44 prefeituras do interior, solicitamos ao Ministério da Saúde mais 500 desses equipamentos, além de 1 mil cilindros de oxigênio, e estamos encontrando formas de ampliar nossos contratos para atender aos pedidos que têm chegado”, destacou Longo.

O secretário também informou que a Central de Regulação Hospitalar vem atuando para fazer o encaminhamento de pacientes de unidades municipais de menor porte, que relatam dificuldade de abastecimento, para serviços de referência da rede estadual, garantindo que nenhum pernambucano fique sem assistência.

Do Estação Notícias / Diario de Pernambuco