“Vamos ganhar e trazer dias melhores para Brejo”, diz Roberto Asfora em entrevista à Rádio Polo

Candidato se diz tranquilo quanto pedido de impugnação, comparou gestões, revelou conversas com Rubinho e Josevaldo e foi cauteloso em plano de governo

Prefeito eleito em Brejo da Madre de Deus em três oportunidades (entre elas, numa eleição suplementar), Roberto Asfora (PL) busca, mais uma vez, a administração municipal. Ele foi o quarto candidato do município entrevistado na Rádio Polo, em encontro nesta quinta-feira (22).

De acordo com Asfora, a ‘situação adversa’ em que afirma se encontrar o município, lhe motiva disputar mais uma eleição. Candidato a prefeito seguidas vezes, desde 2000, ele nega que não tenha dado oportunidades para crescimento de novas lideranças.

“Não sou dono do Brejo para ter o poder de não trazer nova liderança. A liderança nasce do povo. Do afeto daquilo que você faz”, disse, ao garantir que, a cada período eleitoral, uma pesquisa aponta seu nome como favorito do grupo. “Sou um líder natural porque o povo é quem escolhe, não pode ser um líder de você mesmo”, pontuou.

Comparativo – Ao criticar questões da saúde nas gestões do prefeito Hilário Paulo e do ex, Dr. Edson, o candidato apontou que, quando prefeito, deixou Brejo sendo a ‘segunda melhor saúde bucal do Brasil’. Além disso, criticou a demora para reinauguração de hospital municipal José Carlos de Santana, apontando que foram 5 anos, algo jamais visto em qualquer lugar do país. “Se alguém for tomar injeção, tem que levar seringa e ampola”, declarou em um momento e completou depois. “Isso, é só para ter ideia do tamanho do absurdo”.

Tranquilo – O pedido de impugnação de sua candidatura, realizado pelo Ministério Público Eleitoral, não é algo que lhe tira o sono, garante. Roberto Asfora se disse confiante na justiça e em seus advogados. Contas de 2007, rejeitadas pela Câmara, em 2010, tiveram suas publicações oficiais, apenas em 2020, o que impossibilitaria sua candidatura. “Serei candidato a prefeito mais uma vez na minha terra”, disse de forma categórica, ao rechaçar qualquer possibilidade de ‘plano B’.

De volta ao lar – Asfora afirmou estar ‘satisfeito’ com os apoios que conseguiu arregimentar, citando Diogo Moraes e vereadores que, por um período, estiveram no projeto de pré-candidatura de Rubinho Nunes (PSB).

Procurou – Durante a entrevista, o candidato revelou tentativas de junção com o próprio Rubinho e também com o vice-prefeito e candidato, Josevaldo Lopes (Republicanos). A ‘demora’ para definição do vice, também teria passado por essas tratativas. “Estávamos querendo juntar, procurei fazer, mas não sou dono da vontade dos candidatos”, disse.

Final feliz – Após findar expectativas de uma frente ampla de oposições, Asfora afirma que muitos esperavam um vice empresário, mas que foi atrás de alguém ao qual define como “simples, humilde e sem rejeição”. Roberto Asfora se disse ‘muito feliz e satisfeito’ com o vice, Rubieno Catanha.

Comedido – Em seu plano de governo, o candidato se mostra cauteloso em relação à infraestrutura. Questionado, explica que o momento econômico do país pede cautela. “Tenho muito cuidado em usar a palavra prometer, desde que me inserir na política, nunca fui de promessas. Acho perigoso fazer e não cumprir”, disse ao apontar que o caminho será bons projetos para conseguir recursos com o governo federal.

Onde está? – Ao questionar a saúde financeira do município e transparência da atual gestão, o oposicionista afirma que há um déficit atual de R$ 18 milhões na Previdência Própria, relembra que o ex-prefeito Dr. Edson teria gravado vídeo, afirmando ter deixado a prefeitura para Hilário com R$ 16 milhões em caixa e fala sobre verbas que teriam chegado do governo federal, mas sem maiores explicações da gestão: aproximadamente R$ 4 milhões e 800 mil para enfrentamento à Covid-19 e outros R$ 3 milhões e 490 mil para estradas e bueiros.

Do Estação Noticias / Blog Polo +