segunda-feira, 22 de junho de 2020

Monitoramento dos casos de Covid-19 no polo Agreste Central

Nos gráficos e tabelas é possível observar a situação da nossa região durante essa última semana e o que é o tão falado “achatamento da curva”

Na tabela acima vemos o agregado de casos de infectados por COVID 19 a cada semana por município do Polo. Abaixo da tabela vemos o percentual de crescimento de casos referente à semana anterior. Por exemple, na semana do dia 17 de maio houve um aumento de 65% em números absolutos em referência a semana anterior.

O gráfico abaixo representa o somatório dos casos no Polo. Esse Gráfico é acumulativo, por isso ele sempre está em crescimento enquanto houver novos infectados. O ideal é que a linha de infectados deixe de subir e fique andando na horizontal, o que significaria que os casos acabaram.
Nesse outro gráfico abaixo vemos o número de casos por semana. Percebam que o da semana 01 de junho para a semana 07 de junho quase houve um achatamento na curva. Diferente do gráfico anterior esse gráfico não é acumulativo de uma semana para outra, nele podemos ver como funciona o achatamento de uma curva de casos. No final do relatório há uma explicação de como funciona o achatamento de curva.
Na tabela abaixo vemos o percentual de aumento de casos por município. É importante olhar para essa tabela e fazer um paralelo com as ações que cada município está executando para diminuir a taxa de infecção.
Análises paralelas:

• Tivemos um aumento de 29% no número de óbitos, da semana passada para essa semana.
• A taxa de mortalidade atualmente do COVID 19 é de 5,6% no agreste central.
• Tivemos uma redução no percentual de infectados em comparação com as semanas anteriores, está em 33%.

ENTENDENDO A CURVA DE ACHATAMENTO
Em ROSA temos uma curva número de casos em um curto espaço de tempo.
Como vocês sabem, muitas vezes a pessoa que esta doente precisa ir para a UTI, só que o sistema de saúde não consegue atender todo mundo de uma vez só. Por isso existe um limite da “capacidade máxima do sistema de saúde”.

A partir do momento em que essa capacidade é atingida, pessoas deixam de ser atendidas e a chance de morte aumenta muito. Olhe no gráfico ao lado como uma parte dos casos fica acima dessa capacidade limite. Esses casos representam as pessoas que não terão nem mesmo a chance de tentarem um leito, já que não haverá nenhum disponível.

Agora podemos falar da curva AZUL. Nela vemos uma situação em que medidas de cuidados foram aplicadas. Observe como o aumento de casos foi menor e espalhado por um período de tempo maior. Com isso, observamos que o número de novos casos foi suportado pelo sistema de saúde até iniciar seu declínio. Veja que o ponto máximo do gráfico (o pico) ficou bem mais embaixo.

Nos dois exemplos o número de pessoas foram os mesmos. Só que no exemplo ROSA, as pessoas ficam sem ter atendimento, apesar do tempo da crise ser menor. No caso AZUL, o tempo da crise é maior, mas todas as pessoas conseguem ser atendidas.

Por isso é que é fundamental todos os STRs tomarem o máximo de cuidados e precauções para que as pessoas não se contaminem, para que o SUS não se sobrecarregue e as pessoas fiquem sem atendimento.

O levantamento foi feito por Elton Melo, assessor da FETAPE no Polo do Agreste Central.

Do Estação Notícias / Assessoria