Nos gráficos
e tabelas é possível observar a situação da nossa região durante essa última
semana e o que é o tão falado “achatamento da curva”
Na tabela acima vemos o agregado de casos de infectados por
COVID 19 a cada semana por município do Polo. Abaixo da tabela vemos o
percentual de crescimento de casos referente à semana anterior. Por exemple, na
semana do dia 17 de maio houve um aumento de 65% em números absolutos em
referência a semana anterior.
O gráfico abaixo representa o somatório dos casos no Polo.
Esse Gráfico é acumulativo, por isso ele sempre está em crescimento enquanto
houver novos infectados. O ideal é que a linha de infectados deixe de subir e
fique andando na horizontal, o que significaria que os casos acabaram.
Nesse outro gráfico abaixo vemos o número de casos por semana.
Percebam que o da semana 01 de junho para a semana 07 de junho quase houve um
achatamento na curva. Diferente do gráfico anterior esse gráfico não é
acumulativo de uma semana para outra, nele podemos ver como funciona o
achatamento de uma curva de casos. No final do relatório há uma explicação de
como funciona o achatamento de curva.
Na tabela abaixo vemos o percentual de aumento de casos por
município. É importante olhar para essa tabela e fazer um paralelo com as ações
que cada município está executando para diminuir a taxa de infecção.
Análises paralelas:
• Tivemos um aumento de 29% no número de óbitos, da semana
passada para essa semana.
• A taxa de mortalidade atualmente do COVID 19 é de 5,6% no
agreste central.
• Tivemos uma redução no percentual de infectados em
comparação com as semanas anteriores, está em 33%.
ENTENDENDO A CURVA DE ACHATAMENTO
Em ROSA temos uma curva número de casos em um curto espaço
de tempo.
Como vocês sabem, muitas vezes a pessoa que esta doente precisa
ir para a UTI, só que o sistema de saúde não consegue atender todo mundo de uma
vez só. Por isso existe um limite da “capacidade máxima do sistema de saúde”.
A partir do momento em que essa capacidade é atingida,
pessoas deixam de ser atendidas e a chance de morte aumenta muito. Olhe no
gráfico ao lado como uma parte dos casos fica acima dessa capacidade limite.
Esses casos representam as pessoas que não terão nem mesmo a chance de tentarem
um leito, já que não haverá nenhum disponível.
Agora podemos falar da curva AZUL. Nela vemos uma situação
em que medidas de cuidados foram aplicadas. Observe como o aumento de casos foi
menor e espalhado por um período de tempo maior. Com isso, observamos que o
número de novos casos foi suportado pelo sistema de saúde até iniciar seu
declínio. Veja que o ponto máximo do gráfico (o pico) ficou bem mais embaixo.
Nos dois exemplos o número de pessoas foram os mesmos. Só
que no exemplo ROSA, as pessoas ficam sem ter atendimento, apesar do tempo da
crise ser menor. No caso AZUL, o tempo da crise é maior, mas todas as pessoas
conseguem ser atendidas.
Por isso é que é fundamental todos os STRs tomarem o máximo
de cuidados e precauções para que as pessoas não se contaminem, para que o SUS
não se sobrecarregue e as pessoas fiquem sem atendimento.
O levantamento foi feito por Elton Melo, assessor da FETAPE no Polo do Agreste Central.
O levantamento foi feito por Elton Melo, assessor da FETAPE no Polo do Agreste Central.
Do Estação Notícias / Assessoria