Alguns familiares da criança chegaram a exaltar os ânimos, mais foram reprimidos de forma sensata pelo magistrado
Foi adiado novamente a sessão de julgamento dos assassinos
do menino Flânio da Silva Macêdo que tinha 9 anos de idade, morto em 1º de
julho de 2012, em um ritual satânico praticado, segundo a Polícia, pelo casal
Maria Edileuza da Silva e Genival Rafael da Costa, vulgo ‘Pai Véi, além de
Ednaldo Justo dos Santos e Edilson da Costa Silva.
O Juíz que abriu a sessão apenas para explicar que o
julgamento seria adiado para o dia 27 de fevereiro, justificou que o
representante da Defensoria Pública que estar responsável pela defesa de
Edileuza não havia sido notificada e por isso, ficaria impossibilitado de dar
andamento na audiência ao júri popular.
Alguns familiares da criança chegaram a exaltar os ânimos,
mais foram reprimidos de forma sensata pelo magistrado. O Promotor de Justiça,
Dr. Edvaldo, que fará a parte de acusação no processo, conversou com a família
e disse que fará o possível para representar da melhor forma a vítima e que
buscará por justiça.
O advogado Dr. Laelson Teixeira, assistente da parte de
Acusação, detalhou que a expectativa é que os acusados sejam condenados a pena
máxima.
“O processo tem provas bastante contundentes em relação que
os réus praticaram o delito, então a gente acredita na condenação, pelo menos é
o que os autos processo nos apontam e a gente espera que de fato seja feita
justiça. Na hipótese de condenação, é muito provável que eles peguem a pena
máxima, ponderando que, não se trata tão somente de do crime de homicídio, mas
temos aí uma situação também do crime de estupro, situação que faz com que haja
um majorante dessa pena pelos dois tipos de crime”.
O advogado Dr. Alexandre Almeida, que defende o Genival,
enfatizou que espera justiça e que provará a inocência de seu cliente.
Do Estação Notícias / Agreste Notícias