quarta-feira, 22 de maio de 2019

Servidores Públicos Municipais paralisam parcialmente suas atividades de trabalho em Brejo

O motivo da luta é por direitos que estão sendo negados pela gestão municipal.

RETALIAÇÕES !
NUNCA !

O SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL ESPERA QUE NÃO PASSE DE ESPECULAÇÕES VINDAS DE PESSOAS DESPREPARADAS.

Em virtude do descumprimento por parte do município de acordos engendrados ao longo da atual gestão com o servidor público municipal, O SINDIBREJO, no seu legítimo direito de defesa dos interesses dos servidores do quadro da administração municipal, realizou uma Assembleia, na data de 16 de maio do corrente ano, na qual foram discutidos diversos temas do interesse da classe, mais especificamente:

Pagamento do QUINQUENIO (adicional de 5%) para os servidores públicos que foram nomeados em setembro de 2013;
Reajuste do salário base dos professores (2016- 11,36%, 2018- 6,81% e 2019 – 4,17%);
Pagamento da PROGRESSÃO DE FAIXA (adicional 5%) para os professores que foram nomeados em setembro de 2013;
Parcelamento do pagamento do retroativo dos QUINQUÊNIOS divididos em 5 vezes referente aos meses de outubro/2018, novembro/2018, dezembro /2018 e janeiro/2019 dos servidores públicos que foram nomeados em setembro de 2013;
Reajuste Salarial base dos servidores dos concursos de 1992 e 1998 de R$260,00 para R$998,00 e dos servidores do concurso de 2013 de R$954,00 para R$998,00;
Pagamento do valor referente a 1/3 (um terço) das férias dos servidores na data prevista pela legislação, visto que, a prática adotada no munícipio é após o período das férias;
Calendário para gozo das licenças prêmios;
Calendário de pagamento para os servidores ATIVOS e INATIVOS do município.
Escolas inacabadas, salas de aula sem ventilação, professores sem diários de classe, livros didáticos insuficientes, enorme quantidade de alugueis e uma infinidade de anexos.   
                  
Após inúmeras sugestões, os servidores decidiram:

Trabalhar 3h/a por dia com o aluno (professores) e 3h (demais servidores), permanecendo em seu local de trabalho até o final do expediente, até a pauta em tela ser discutida e efetivada mediante a discussão;
Ato público no Distrito de São Domingos 23/05/2019 às 15h;
Ato público na Sede do município dia 28/05/2019 às 9h;
Entrevista em Rádios: Distrito de São Domingos e Sede;
Divulgação dos movimentos/atos em blog local;
Visita do sindicato aos departamentos públicos para divulgação e conscientização das atividades que irão ser desenvolvidas.  

Ocorre que, por comentários divulgados através de pessoas despreparadas, algumas delas, detentoras de cargos da administração, surgiram rumores de que, em resposta à decisão soberana da classe, acontecerão retaliações como o corte do ponto dos servidores com descontos dos que aderirem ao movimento (antes mesmo do período previsto em lei).

Lastimável, sob todos os aspectos, que tais atitudes ainda prevaleçam nesses tempos de mudança.         
       
Nenhum dos direitos pleiteados pelos servidores, e que foram tema da mencionada Assembleia, extrapola o limite previsto, nas leis que regem os direitos e deveres dos servidores deste município.

Ninguém esta pretendendo o impossível, o ilegal, o imaginário.

Todos, inclusive o prefeito, que também, é servidor público, possuem o direito inalienável de usufruir dos benefícios estabelecidos na legislação.

O direito de pedir, de requerer, de protestar, é inerente a quem o possui.
As ameaças e as intimidações por parte de algumas pessoas, esses sim, são características de quem não tem capacidade intelectual, e, muitas vezes, moral, para o desempenho de cargos que exigem, entre outras atribuições, a competência para a busca de soluções, do consenso, da negociação.

E, mais ainda, forçoso é esclarecer que, os temas discutidos em Assembleia já foram objetos de incontáveis reuniões com todo tipo de preposto da atual gestão e que nenhum dos acordos formalizados foi cumprido integralmente na data aprazada.

São desculpas e mais desculpas, sempre contrarias aos interesses da classe, e que somente contribuem para enfraquecer o diálogo e por em risco a credibilidade, elemento basilar de toda administração que se preze.

Os servidores não querem em hipótese alguma o confronto, pretendem, e por isso irão às últimas consequências, que a administração municipal cumpra a lei e os acordos firmados, dialogando cara a cara, diante de alguma impossibilidade passageira, abrindo o jogo sem subterfúgios, com transparência, palavra muito em destaque atualmente, sem a utilização de alguns colaboradores que, com honrosas exceções, mais atrapalham do que ajudam, esclarecendo, por fim, que as medidas   decididas em Assembleia não importarão em prejuízos ao serviço público, diferentemente de uma paralisação geral que a ninguém interessa.

ESPERAMOS e CONFIAMOS no bom senso do prefeito, no sentido de compreender a inquietação dos nossos servidores, para que se ponha um final às especulações de retaliações e que se observe e se cumpra os direitos até então negados aos nossos servidores, apesar dos vários acordos firmados. 

Aproveitamos aqui para lembrarmos do tempo em que o Sr. Hilário Paulo esteve como vereador e que lutou incansavelmente pelo servidor público municipal, defendendo-o de desmandos a todo custo, e isso, só nos faz acreditar que tal atitude de retaliações como por exemplo, o corte do ponto e descontos antes do prazo legal não faz parte de seu perfil de gestor municipal.


O servidor público municipal clama ao prefeito que isso não passe realmente de uma especulação e que o diálogo seja estabelecido o quanto antes, pois estamos há três dias com as atividades paralisadas parcialmente e a administração municipal ainda não sinalizou uma reunião para negociação. Não se compreende que uma gestão, cuja maior bandeira atualmente é a transparência de seus atos, deixe de honrar compromissos assumidos, bem como, de cumprir a legislação. Tal atitude se constitui num completo desrespeito e descaso, gesto inconcebível numa administração que se diz orgulhosa da clareza emanada de suas decisões.

Do Estação Notícias / Assessoria