Hilário
ultrapassa os gastos dos ex-prefeitos Dr. Edson e Roberto Asfora
Para um prefeito governar bem a cidade é preciso fazer o
máximo para não ficar acima do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF), que é de 54% de gastos com a folha de pagamento com o pessoal. O
gestor que extrapola este chamado “limite prudencial” se complica e o próprio
prefeito pode ser punido até com a perda de mandato e também o município fica
sujeito a penalidades, como, por exemplo, a proibição de celebrar convênios com
os governos estadual e federal.
A coisa é muito grave, mas parece que em Brejo da Madre
de Deus, no Agreste de Pernambuco, ninguém leva a sério a LRF, pois a mesma não vinha
sendo cumprida pelos ex-prefeitos Dr. Edson e Roberto Asfora, e como mostra os
recentes dados fornecidos no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do
Setor Público Brasileiro (SINCOFI), do Tesouro Nacional, o atual prefeito
Hilário Paulo está “dando a carga toda” e gastando muito além, chegando aos
incríveis 79,75% com gasto da folha, de acordo com informações divulgadas pelo jornalista Ney Lima.
“O Brejo da Madre de Deus passa por situação mais
delicada e ficou, durante todo o ano, acima do limite. Nos primeiros 4 meses
estava com 68,15% comprometidos. No segundo quadrimestre foi para 69,96%, até
fechar o ano comprometendo 79,75% da Receita Corrente Líquida do município com
os funcionários”, publicou.
A administração do prefeito Hilário Paulo faz tempo que vem patinando, não
consegue sair do canto, são muitas as reclamações com salários atrasados, obras
paralisadas, falta de medicamentos, aumento da criminalidade, e agora, vem esta
lamentável informação de que o município está muito acima da Lei de
Responsabilidade Fiscal.
Com a chegada do fim do ano e consequentemente o cinto
apertando, houveram informações de que o prefeito estaria demitindo 500 funcionários
para tentar equilibrar a folha. Com a virada de ano, foram muitas as conversas de que a
administração de Hilário Paulo seria outra totalmente diferentemente a do seu
primeiro ano de governo, porém, as contas ao invés de diminuírem aumentaram e visivelmente se percebe que o prefeito está em numa
areia movediça afundando um pouco mais a cada mês que passa.
O que o brejense mais deseja no momento é que o prefeito
acerte, faça ajustes na máquina pública, seja prudente e faça o município voltar
à normalidade. É preciso que o chefe do executivo municipal tenha consciência que, se o mesmo tiver o mandato cassado,
devido a irresponsabilidades, não só afunda sua carreira política, como também
acaba de vez com o Brejo, cidade que ainda sente os malditos efeitos de cassação e
reviravolta de prefeitos anteriores, que só fizeram prejudicar todo o município.
Acorda prefeito enquanto é tempo! Salve a sua cabeça e não deixe que mais
uma vez os brejenses paguem pelos erros dos nossos governantes!
Do Estação
Notícias