Na noite da quarta-feira (02), o empresário, José
Cristóvão da Silva, de 27 anos, que mora em Santa Cruz do Capibaribe, estava
voltando de Quipapá, onde possuía uma loja de materiais de academia. Ele guiava
o seu veículo, uma picape Ranger branca, e estava acompanhado dos dois
funcionários, Eliandro José de Oliveira, de 35 anos e Carlos Alberto
de Moura, de 21 anos.
Cristóvão disse que a loja de Quipapá funcionou por alguns
meses, mas como não deu certo, fechou o comércio chamou os seus dois
funcionários para irem com ele buscar a mercadoria e os manequins, mas quando
estavam retornando, percebeu que estava sendo seguido por elementos em um
veículo modelo sedan escuro. Trafegavam pela BR 104 e na ladeira depois dos
postos de combustíveis da entrada de Cupira, os elementos emparelharam o
veículo na picape que estava carregada e atiraram, obrigando o motorista a
parar o carro.
Daí dois deles entraram no carro, fizeram meia volta, um ia
dirigindo a picape, enquanto que o outro que estava armado espancou as vítimas
com várias coronhadas, mais adiante exigiu que as vítima lhe entregassem os
pertences, como carteiras e celulares e como o Carlos disse que não estava com
o seu celular, o meliante mandou o mesmo abrir a boca e efetuou um disparo e o
rapaz caiu desacordado. Nisso o comparsa que guiava o carro procurou uma
estrada carroçável próximo ao Sítio Limeira, já na zona rural de Panelas, onde
mandaram que o Cristóvão e o Eliandro saíssem do carro e retirassem o amigo
desacordado, feito isso, eles se evadiram levando a picape do comerciante. O
carro foi localizado manhã da quinta-feira (03) na zona rural de Cupira.
Cristóvão informou que havia algumas casas próximo e ele e
o Eliandro foram pedir socorro. Passados alguns minutos chegou uma viatura da
Polícia Militar, constatou que o Carlos estava morto e socorreu os outros dois,
que foram levados ao hospital de Panelas.
O comerciante ainda falou que diante da dificuldade
implorou que a ambulância do hospital os levasse a UPA de Santa Cruz do
Capibaribe e teve o seu pedido aceito, depois de receberem atendimento médico
procuraram a família do Carlos para informar que ele teria sido morto no
assalto. Ele ressaltou que o jovem era um bom rapaz e já trabalhava com ele há
quatro anos, enquanto que o Eliandro trabalha na sua empresa há um ano e oito
meses.
Do
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