sábado, 8 de julho de 2017

Transmissão ao vivo - Mostrando o que o Brejo tem de melhor


Amigos telenautas, devido a manutenções necessárias ne internet, neste sábado (08) não foi possível transmissão do Programa Estação na Feira no centro do Brejo da Madre de Deus.

Enquanto os ajustes eram realizados transmitimos algumas entrevistas e reportagens mostrando o que o Brejo tem de melhor.

No próximo sábado dia 15 de julho estaremos ao vivo direto do centro da cidade.

Abraços e obrigado pela compreensão.

Do Estação Notícias

Compesa libera água nas torneiras em Brejo

Estação de Tratamento da Compesa em Brejo

Como já havíamos informado aqui no Blog Estação Notícias o calendário de julho teve que ser refeito devido ao aumento do nível da Barragem de Santana II, que atualmente está em 82%. Após a demora que irritou a população a Compesa liberou água nas torneiras em Brejo da Madre de Deus neste fim de semana.

Serão três semanas de abastecimento, que começou na sexta-feira (07) pelo Setor 1 e vai se estender até a segunda-feira (10). O Setor 2 começa a ser abastecido na terça-feira (11) e vai até o domingo (16).

Em seguida o Setor 1 recebe água em mais 4 dias, da segunda (17) até a quinta (20), voltando o abastecimento no Setor 2 que receberá água durante 6 dias consecutivos, da sexta (21) até a quarta (26). O abastecimento do mês de julho se encerra em Brejo Sede na quinta (27) no Setor 1.
Do Estação Notícias

Tenho um aluno com autismo, o que fazer?

Ana Regina Caminha Braga
Para começarmos a debater o tema, é importante que entendamos o que é o autismo: um distúrbio neurológico que compromete a interação social, a comunicação, seja ela verbal ou não, de um indivíduo. Seus sinais aparecem gradualmente e algumas crianças chegam a alcançar um nível normal de desenvolvimento e depois regridem.  E nós, como educadores devemos estar atentos aos sinais emitidos por elas.

Patrícia é professora experiente, leciona na escola “Educare” para uma turma do 3º ano do Ensino Fundamental, e pela primeira vez em todos esses anos de docência, resolveu analisar sua turma percebendo que Gustavo tem apresentado algumas características especificas de um possível Autismo. Como não é especialista no assunto, não consegue ter um diagnóstico certo. O que Patrícia deve fazer nesse caso? Para que possa auxiliar o processo e desenvolvimento de aprendizagem do seu aluno?

Geralmente, quem costuma perceber que a criança apresenta algum tipo de especificidade é a família e depois a escola. Porém, independente disso, precisamos compreender a importância do nosso papel na identificação dessas situações e procurar ajuda com especialistas na área, ou quem possa auxiliar no trato com essa criança, como por exemplo, psicopedagogos, psicólogos, neuropediatras, psicomotricistas, dentre outros.

O autismo, assim como todas as deficiências, dificuldades e síndromes, possui suas características e é válido pontuar algumas, como a indiferença; a interação com seus pares diferenciada, onde só há interação caso um adulto esteja presente para auxiliar na comunicação; a insistência no mesmo assunto; a falta de contato visual durante a comunicação; a convivência com outras crianças é restrita; e a apresentação de resistência a mudanças.
No cerne da prática docente, é preciso explorar as limitações sem modelo, as dramatizações, os desenhos e pinturas, o “faz de conta”, a linguagem, permitindo a exploração do jogo simbólico seja individualmente ou em relação com outras crianças. Afinal, essas práticas são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e para sustentação emocional.  É fundamental perceber que para essas crianças o jogo simbólico acontece de outra forma, é preciso incentivar e promover práticas principalmente por meio da imitação, para que essa criança se desenvolva de forma harmoniosa e completa.

No entanto, características do autismo podem variar em grau de intensidade e na forma de sistematizar os comportamentos. O relevante é atender esses alunos, oferecendo-lhes uma condição adequada para sua aprendizagem e que atendam suas necessidades, de acordo com a sua realidade cognitiva, afetiva, familiar e social.

A principal orientação é que independente do caso apresentado pelos alunos em suas especificidades é buscar parceria com a equipe pedagógica na escola, na família para que eles também participem e compreendam a importância de seguir as recomendações e de buscar por outros profissionais para auxiliar no processo de investigação. O grande desafio é possibilitar o acesso e a permanência, com qualidade, dos alunos com necessidades educacionais especiais na escola.

*Ana Regina Caminha Braga ([email protected]) é escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar.

Do Estação Notícias