Em entrevista coletiva, a Polícia Civil de Pernambuco informou que um
funcionário do jornalista caruaruense Marcolino Júnior, 46 anos, premeditou o
assassinato. De acordo com a polícia, Davi Fernando Ferreira Graciano, 22,
planejou matar o colunista social para roubar o carro. “Ele não se achava
reconhecido no trabalho, foi o que alegou no depoimento, mas o crime foi
cometido por causa do patrimônio da vítima”, explicou o delegado Márcio Cruz na
manhã desta terça-feira (19).
Marcolino Júnior teria sido morto com dois golpes de arma branca no pescoço, mas a polícia ainda não confirmou oficialmente a arma utilizada no crime. Ele estava desaparecido desde o último sábado (16). O corpo dele foi encontrado por populares nessa segunda-feira (18) no Distrito de Insurreição, em Sairé, município próximo, também no Agreste pernambucano. O celular e alguns pertences da vítima não foram localizados. O carro do jornalista, que foi apreendido quando estava sendo vendido no Centro de Caruaru, será periciado nesta terça-feira (19) pelo Instituto de Criminalística (IC). Os peritos irão buscar restos orgânicos de possíveis envolvidos no crime.
Marcolino Júnior teria sido morto com dois golpes de arma branca no pescoço, mas a polícia ainda não confirmou oficialmente a arma utilizada no crime. Ele estava desaparecido desde o último sábado (16). O corpo dele foi encontrado por populares nessa segunda-feira (18) no Distrito de Insurreição, em Sairé, município próximo, também no Agreste pernambucano. O celular e alguns pertences da vítima não foram localizados. O carro do jornalista, que foi apreendido quando estava sendo vendido no Centro de Caruaru, será periciado nesta terça-feira (19) pelo Instituto de Criminalística (IC). Os peritos irão buscar restos orgânicos de possíveis envolvidos no crime.
O
delegado informou ainda que Davi e Rafael Leite da Silva, 32, preso enquanto
tentava vender o veículo da vítima, foram autuados por latrocínio, roubo
seguido de morte, e ocultação de cadáver. “O Davi não confessou, mas o Rafael
afirmou que foi pago para se livrar do carro de Marcolino. Ele disse em
depoimento que iria receber R$ 1 mil para desaparecer o carro da vítima”.
Ainda segundo Márcio Cruz, um terceiro suspeito foi detido, mas liberado em seguida. “Nós avaliamos e não encontramos ainda elementos contra uma terceira pessoa. Nós vamos ouvir muita gente ainda. O Rafael não tinha o que negar, não tinha saída. Foi preso com o carro da vítima, mas o Davi não assume nada. Esperamos conseguir reunir as provas necessárias para elucidar este crime que chocou Caruaru”, explica.
Ainda segundo Márcio Cruz, um terceiro suspeito foi detido, mas liberado em seguida. “Nós avaliamos e não encontramos ainda elementos contra uma terceira pessoa. Nós vamos ouvir muita gente ainda. O Rafael não tinha o que negar, não tinha saída. Foi preso com o carro da vítima, mas o Davi não assume nada. Esperamos conseguir reunir as provas necessárias para elucidar este crime que chocou Caruaru”, explica.
O
delegado Bruno Vital informou durante a coletiva que o corpo da vítima foi
encontrado antes do carro. "Nós recebemos a informação do corpo por volta
das 11h30 e o carro foi encontrado às 14h. Quando chegamos ao local, o Rafael
já estava algemado por outros policiais. Populares reconheceram o carro e
avisaram. Ele não sabia informar porque estava com o carro. Nós o conduzimos à
delegacia e tentamos ao máximo não contaminar as provas no carro",
detalha.