É lamentável ver a atual administração pública
de o nosso município proclamar pelas ruas da cidade e por outros diversos meios
de comunicação que respeita o professor e que prima pela qualidade da educação
a partir da valorização dos seus profissionais. Uma vez que, tal administração
se prende a dizer que está respeitando o valor do piso nacional, mas deixa
obscuro que não está respeitando as leis municipais que trata sobre o assunto,
que inclusive, foram reformuladas pelo próprio gestor municipal atual desde o ano de 2009.
A de se
deixar bem claro também aos pais, estudantes e população em geral que a nossa
luta não é só por salário, mas também pela verdadeira qualidade da educação de
nossos estudantes. Neste contexto, de dizer que prima pela qualidade da educação,
alguns pontos precisam ser ressaltados e refletidos:
* Reformas de escolas mal planejadas, onde os estudantes ficam amontoados em espaços sem condições de ensino, com aperto, calor extremo e sem ventilação, enquanto tais reformas são demoradas e parece não ter fim.
* Estruturas defasadas de algumas escolas em funcionamento, onde muitas vezes não passa se quer por uma pintura de paredes. Tanto que algumas escolas ainda tem a cor amarela, significando que passaram por uma pintura, no mínimo, no ano de 2008.
* Estruturas danificadas também, onde não resistem a chuvas, ocorrendo vazamento de água e até constantes quedas do PVC instalado no teto.
* Diversos aparelhos de ar condicionado virando sucatas, em diversas escolas, pela simples falta de instalação.
* Diversas salas de aulas onde se quer tem ventiladores funcionando.
* Insuficiência de material pedagógico de apoio em diversos âmbitos, como livros didáticos e paradidáticos e pouca ou nenhuma disponibilidade para cópias de atividades pedagógicas, por exemplo.
* Merenda que se diz de alta qualidade, quando é simples de se constatar que os cardápios (belíssimos e apetitosos, diga-se de passagem) disponibilizados para as escolas não podem ser seguidos por falta dos ingredientes.
* Não funcionamento de laboratórios de informática em várias escolas por falta de manutenção, onde em alguns casos os computadores estão amontoados sem se quer ser instalados.
São por estas e até por outras razões que aqui não foram externadas e também pelo respeito a nossa reposição salarial constatada nas leis municipais, que lutamos sim, e verdadeiramente, primamos pela melhoria da educação de nosso querido Brejo da Madre de Deus.
Por Jéfferson Marinho – Professor com muito orgulho!