O juiz
Luiz Rocha, titular da 1ª Vara de Execução Penal do Estado, informou o destino
do ex-deputado Pedro Corrêa, 66, na tarde desta terça (7). O apenado do
julgamento do Mensalão vai para o presídio semi-aberto da cidade de Canhotinho,
no Agreste do Estado, sob a justificativa de que o ex-deputado federal tem
domicílio eleitoral na cidade de Brejo da Madre de Deus, no interior do Estado.
Na
prática, a decisão atende a um pedido da defesa do progressista, que solicitou
que o cliente cumprisse pena no Centro de Ressocialização de Canhotinho.
O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), aliado de Pedro Corrêa, chegou a antecipar-se à decisão judicial e ofereceu ao aliado uma vaga em uma unidade municipal do Programa de Saúde da Família (PSF), com salário de R$ 5 mil.
O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), aliado de Pedro Corrêa, chegou a antecipar-se à decisão judicial e ofereceu ao aliado uma vaga em uma unidade municipal do Programa de Saúde da Família (PSF), com salário de R$ 5 mil.
Segundo a Justiça do Estado, a transferência do preso famoso já foi negociada e informada ao STF, dependendo agora da burocracia da área de Secretaria de Ressocialização do Estado (Seres). O anúncio ocorre no dia de aniversário do político.
O ex-deputado está preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, que serve de porta de entrada para o sistema prisional do Estado, desde o dia 27 de dezembro, quando foi transferido do presídio da Papuda para Pernambuco.
Corrêa,
que está preso em regime semi-aberto foi levado para o Cotel porque a
documentação encaminhada pela Justiça Federal para o Estado não indicava em que
unidade prisional ele deveria ficar detido.