sábado, 11 de junho de 2011

Em Taquaritinga: Ensaio de uma ditadura?


Fiquei constrangido com tamanha falta de democracia, após ter acesso ao requerimento de apelo Nº 158/2011 apresentado por quatro (04) vereadores da situação integrantes da “CASA do POVO” de Taquaritinga do Norte.
Os vereadores Ronaldo Veiga de Oliveira (Ronaldo Veiga), Elisabete de Azevedo Medeiros (Beta), Rogéria Cristina de Carvalho Coelho (Rogéria de Zeca) e Luiz Floriano da Silva Júnior (Batata).
O requerimento pedia que o Ministério Público intimasse os blogs: Taquara Online da minha responsabilidade; Blog de Junior Albuquerque; Fala meu Povo e Pão de Açúcar Livre de Bruno Ricelli, a prestarem esclarecimento sobre matérias publicadas em seus blogs. Não esperávamos tamanha falta de democracia com a imprensa taquaritinguense, “Tentar calar é fácil, difícil é fechar os olhos da população”.
Estamos sempre abertos a divulgar todas as matérias enviadas através da assessoria de imprensa do governo municipal, e também do poder legislativo. Mas precisamos postar matérias de total interesse da população, vendo que de fato isso vem causando algo não agradável ao governo do nosso município, lembrando que ainda não postamos, nem uma matéria se que, contra ou a favor, dos quatro vereadores que entraram com este pedido.
E por aí segue a caravana. Nada mais se cria, tudo se proíbe. Medo de calar? Não! Medo de uma volta à antiga ditadura manipulada pelo coronelismo.
Agradeço aos vereadores Demir (PMDB), Mir (DEM), Felipe Arruda (DEM) e Jarbas Pinto (DEM) e ao presidente Léo (PT), que votaram contra o requerimento.
“O mundo é redondo, mas está ficando muito chato”.

 Por: José Roberto do Taquara Online

Flávio José proibiu transmissão de show no Parque de Eventos Luiz Gonzaga


As emissoras de Rádio de Caruaru não transmitiram o show do cantor Flávio José, na noite desta sexta-feira (10), no Parque de Eventos Luiz Gonzaga. O som do palco foi cortado logo no início da apresentação para todas as emissoras.

A reportagem da Rádio Liberdade procurou explicações junto à produção do cantor. De acordo com o repórter Milton Filho, a alegação foi de que três pessoas estariam gravando o show para piratear.

Fotógrafos e cinegrafistas também foram convidados a se retirar do backstage pela produção do cantor.

Entrevistado pelo repórter Edivaldo Magalhães, o presidente da Fundação de Cultura, José Pereira, disse que a decisão de transmitir ou não o show não consta em contrato.

O comunicador Antônio Carlos, da Rádio Liberdade AM, classificou a posição do cantor de “deselegante”.

Esta foi a segunda vez que a produção do cantor não permitiu a transmissão do show. Quando da primeira proibição, algumas Rádios de Caruaru deixaram de tocar músicas de Flávio José.

Após o show, o repórter Milton Filho entrevistou o cantor na Liberdade FM, que afirmou existir uma possível rede de piratas. Flávio José também disse que uma pessoa chegou a oferecer 1 mil reais ao mesário para liberar o som. O cantor afirmou ainda que a decisão de proibir a transmissão do show foi para se proteger da pirataria.

Fonte: Central de Jornalismo Liberdade

Guardas são acusados de agressão em Santa Cruz do Capibaribe


SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE – A atuação da Guarda Municipal está sob investigação nesta cidade do Agreste. Moradores denunciam abuso de autoridade e agressões. Diante disso, o comando da corporação informou que sindicâncias estão sendo realizadas para investigar possíveis desvios de conduta. Por causa do aumento no número de reclamações, o Ministério Público elabora um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para tentar evitar novos casos.

Na cidade, não são poucos que contam histórias de abusos cometidos pelos guardas. O agricultor Arivonilson Carlos Justino, 38anos, diz que dia 8 de maio conduzia um animal e ele se deitou em uma avenida. “Estava tentando levantar o bicho, quando de repente veio um guarda que me chutou e me agrediu. Depois, fui algemado e me levaram para a delegacia. Disseram que eu estava maltratando o garrote.”

Segundo ele, um comerciante tirou fotos da ação dos guardas e também foi ameaçado. O agricultor prestou queixa por agressão na delegacia e no Ministério Público. Já o comerciante prestou queixa por ameaça. O radialista Antônio Clemente Correia de Almeida, 34, também afirma que sofreu agressões dos guardas municipais. Segundo ele, o fato aconteceu no dia 12 de maio, quando ele foi parado em uma blitz e estava sem os documentos da moto e sem habilitação.

“Recebi voz de prisão. Me tiraram da moto e jogaram no chão. Me bateram, deram chutes e me algemaram. De acordo com Antônio Clemente, já na delegacia, o irmão dele foi para a cela porque teria chamado um dos integrantes de “guardinha”. A situação só foi contornada com a chegada do pai dele e do advogado. Além de registrar essas denúncias, a reportagem do JC recebeu fotos nas quais alguns dos guardas aparecem em treinamento com armas de fogo. Dois deles também estão posando com o rosto coberto por capuz.

A Guarda Municipal foi criada em 1993. Atualmente, conta com 60 integrantes, que não podem armas de fogo. Há, ainda, 23 integrantes que também atuam como agentes de trânsito.

O promotor de Justiça de Santa Cruz do Capibaribe, Iron Miranda dos Anjos, disse que já recebeu denúncias contra guardas, mas na maioria dos casos as pessoas não querem aparecer e a punição de possíveis culpados fica difícil. Mesmo assim, segundo ele, há cerca de dois anos, dois agentes foram processados por ameaças.

RESPOSTA
- O comandante da guarda municipal de Santa Cruz do Capibaribe, Getúlio Pacheco de Lima, afirmou que não há abuso de autoridade. Segundo ele, o radialista Antônio Clemente não quis deixar a moto para pegar os documentos do veículo e teria agredido os guardas. No caso do agricultor, o comandante disse que foi recebida uma queixa de que Arivonilson estaria maltratando o animal. Segundo ele, nos dois evento foram abertas sindicâncias para apurar se houve excessos. Getúlio ainda garantiu que os guardas não usam arma ou capuz.

Fonte: JC On Line