quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Fetape debate previdência rural com superintendente do INSS Nordeste.

Dando continuidade à luta pela Previdência Social Rural, a Fetape, através do vice-presidente, Adelson Freitas, se reuniu nesta segunda-feira (19) com o Superintendente Regional do INSS no Nordeste, Marcos Brito.

Na Pauta, a Fetape e o INSS discutiram a implementação operacional da nova modalidade de atendimento através dos canais remotos – INSS Digital, as alterações da legislação implementadas após a aprovação da MP 871/2019 convertida na Lei 13.846/2019; e como fortalecer a parceria visando contribuir com a qualidade de vida no campo.

Participaram também da reunião o Chefe de Divisão de Benefícios, Rodrigo Meireles, e o Chefe da Gestão do Atendimento, Renato Morais, ambos da Superintendência Regional do INSS no Nordeste, além da Gerente Executiva do INSS/Recife, Denise Martins e a assessoria da vice-presidência da Fetape.

A Fetape pautou a necessidade do INSS priorizar o treinamento operacional do INSS Digital nos sindicatos. Atualmente, ela é uma das principais ferramentas para requerimento de benefícios e serviços junto ao INSS. Outro ponto de pauta foi o grande número de processos de benefícios rurais indeferidos pela Central Nacional de Análise, além do acúmulo de processos de benefícios que estão represados desde out/2018, aguardando análise.

Adelson Freitas demonstrou preocupação com os requerimentos de benefícios rurais que serão analisados por servidores de outras regiões, já que a partir de agora todo o processo de benefício será analisado através dos canais remotos e não mais nos escritórios locais. Ele explica que a realidade do agricultor do Nordeste é diferente do agricultor das demais Regiões e essas peculiaridades precisam ser consideradas na análise. “A nossa preocupação é por eles [os servidores] não compreenderem a legislação com suas especificidades regionais”, destacou Adelson.

Como encaminhamento, o Superintendente se comprometeu de zerar os requerimentos de benefícios represados gradativamente até dezembro de 2019, bem como tentar unificar os procedimentos operacionais de reconhecimento de direito junto as Centrais de Análise. Também ficou acordado uma agenda permanente de avaliação e acompanhamento das ações desenvolvidas pelo INSS bem como de novas demandas que podem surgir a partir da escuta dos sindicatos.

Do Estação Notícias