É a estratégia universal de impunidade. Até
crianças usam. Se eu puder fazer meu pai ficar mais chateado com meu irmão do
que comigo, eu escaparei ileso. Então eu denuncio… eu comparo. Ao invés de
reconhecer minhas próprias falhas, eu procuro as falhas nos outros. A maneira
mais fácil de justificar os erros na minha própria casa é de descobrir erros
piores na casa do meu vizinho.
Tais falcatruas não funcionam com Deus. Deus
não é enganado. A visão dele penetra as nossas cortinas de fumaça e ele lhe
obriga a encarar o que você fez. Você pensou que só porque Ele é um Deus tão
bom, ele daria um jeito nos seus pecados? Deus é bom, mas ele não é mole. Ele
nos segura firmemente pela mão e nos leva a uma mudança radical de vida. Nós
não somos bons o suficiente para julgar. Será que os doentes podem zombar dos
enfermos? Os cegos podem julgar os surdos? O pecador pode condenar o pecador?
Não. Só um pode julgar… é Deus.