quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Curiosidade: Brejense faz apostas se baseando na política local e toma prejuízo gigantesco

“Agora não quero nem ouvir falar em apostas”

Quando chegam as eleições, logo surgem as apostas que são feitas na maioria das vezes, por eleitores que, além de “torcerem” por seus candidatos, querem faturar uma grana para ter o prazer dobrado de tomar a cerveja com o dinheiro que ganhou do adversário. Vale destacar que, além de dinheiro, tem gente apostando terreno, moto, carro, relógio, boi, ovelha, celular, e até a casa.

Agora um fato curioso no 1º Turno desta Eleição aconteceu em Brejo da Madre de Deus, Agreste de Pernambuco. O comerciante Dorgival, conhecido por “Cunhado”, fez umas apostas baseado nas eleições regionais e tomou um grande prejuízo.

Aconteceu o seguinte, um dos apostadores que estavam bastante ligado nas eleições, foi com uma conversa mole para o Cunhado afirmando que a eleição seria uma parada dura e quem vencesse, seria no máximo com 100 mil votos de diferença, em seguida deu ao Cunhado 2,5 milhões de votos na diferença entre Bolsonaro e Haddad, ou seja, se Bolsonaro vencesse o 1º Turno com até 2,5 milhões de votos, o Cunhado ganharia as apostas, se passasse de 2,5 milhões de votos a diferença de Bolsonaro para Haddad, o Cunhado perderia as apostas.
O cunhado contando as resenhas das apostas aos senhores Dario Morales e Nô Marinho

O Cunhado pensou bem e achou um absurdo a quantidade de 2,5 milhões de votos e decidiu apostar. Mas o resultado foi triste para o Cunhado, pois a diferença de Bolsonaro para Haddad foi de 17.934.985 votos (quase 18 milhões).

Nesta “brincadeirinha” o Cunhado perdeu:
8 terrenos
4 relógios de marca
2 correntes e 1 pulseira
Mais R$ 3 mil reais
Aproximadamente o valor total do prejuízo de R$ 90 mil.

Entre as apostas estavam valendo:
3 terrenos X 1 veículo Cros Fox de um cidadão de Jataúba.
5 terrenos X 1 moto Cg, 1 sistema de energia solar, 1 betoneira, 1 portão e R$ 15 mil de um cidadão brejense.

O Cunhado contou a nossa reportagem que comparado com as eleições regionais, achou mesmo que 2,5 milhões de votos seria algo pouco provável de alcançar e que só não perdeu uma casa por que o apostador não quis dar 5 milhões de votos, e essa aposta não se concretizou.

Questionado se apostaria no 2º turno desta eleição, o cidadão não perdeu o bom humor e com ironia, disse que agora não quer nem ouvir falar em apostas.

Do Estação Notícias