Quiel já em Brejo com seus pais e sua sobrinha
Após ter ficado desaparecido por mais de 15 dias, sendo necessária a mobilização de equipe de busca em várias cidades do estado do Pará, o brejense Ezequiel
da Silva Andrade, o Quiel, retornou para Pernambuco e chegou à casa dos seus
pais seu Macaxeira e dona Toinha na noite da segunda-feira (08). A sobrinha de
Quiel, Wanderlania Andrade e a sua tia Lúcia Andrade foram buscá-lo em Curionópolis
e o trouxeram para o Brejo da Madre de Deus.
O retorno de Quiel era bastante aguardado por toda
família, principalmente pelos pais que só sossegaram o coração quando ele
entrou pela porta com sorriso largo no rosto.
“Meu Deus, agora minha felicidade está completa com meu
filho aqui em casa. Depois de toda angustia com o sumiço dele, ainda estávamos
preocupados com a viagem e os perigos que tem até chegar aqui. Mas com a graça
do Senhor Deus terminou tudo bem. Glória seja ao Senhor por tudo!”, comentou
dona Toinha ao Blog Estação Notícias.
O clima na família é de muita felicidade e agradecimento,
por isso, um culto de ação de graças será marcado para comemorar esta grande
bênção.
Wanderlania, Lúcia, Lau e Quiel em Curionópolis no domingo (07) a tarde
Quiel
afirma ter sido assaltado em Parauapebas
A nossa reportagem, Quiel contou que após ter resolvido o
problema do seu pagamento e ter recebido o dinheiro, foi assaltado na cidade de
Parauapebas e ficou todo este tempo fazendo bico no parque de diversão.
“Quando eu sai de Curionópolis fui para Parauapebas para
pegar o carro, e quando eu tinha saído da pousada dois caras me abordaram e levaram
todo meu dinheiro. O que mais me impressionou foi que um apontou um revolver
para mim e o outro veio diretamente no bolso da frente em que estava o
dinheiro. Acredito que eles viram quando eu tinha ido numa lojinha comprar uma
bolsa e uma rede e viram quando eu coloquei o dinheiro no bolso. Ai fiquei sem
dinheiro e sem nenhuma condição de voltar para o alojamento. Foi quando surgiu
a oportunidade de ficar fazendo bico no parque que estava na cidade, e arrumei
o dinheiro nestes dias para pagar uma pousada e me alimentar”, afirmou Quiel.
Ele ainda disse que todos os dias ficava sentado durante
horas aguardando algum carro da Tabocas, empresa que trabalhava.
“Eu trabalhava no parque das 18h até a meia noite, e
durante boa parte do dia eu ficava sentado num canto observando os carros
passar, porque se passasse um da Tabocas, eu daria um grito. Mas durante todos
estes dias não passou ninguém, parece que eles estavam em outro setor. Foi
quando Rincon me viu sentado, foi até lá e me disse que todo mundo estava me
procurando e que me levaria para a casa dele”, explicou.
Do
Estação Notícias