Excelente reflexão trazida pelo amigo Luiz Henrique Santos,
do Instituto Sul-mineiro de cabeça e pescoço (ISCP).
É possível que uma paciente de 63 anos vá a 10 clínicas
radiológicas diferentes para fazer uma ressonância magnética de coluna lombar e
após realizado e avaliado o exame (por um especialista) receber 49 diagnósticos
diversos?
Um estudo publicado recentemente (2016) pela revista SPINE
JOURNAL, um dos mais respeitados do mundo na área de coluna vertebral, mostrou
que os laudos não foram unânimes em NENHUM dos exames.
Precisamos rever conceitos, pois os pacientes estão saindo
com um "monte" de exames e cada um "diz" uma coisa grave
(na maioria das vezes) diferente.
E isso implica significativamente na qualidade de vida
destas pessoas. O problema é que na maioria das vezes, não há necessidade de
diagnósticos por imagem, visto que as condições demonstradas na anamnese já
selecionam características próprias.
E que direcionam para avaliação clínica e questionários
validados cientificamente, que podem apresentar com exatidão hipóteses mais
claras e menos destrutivas psicologicamente aos pacientes que se não for, podem
se tornar crônicos.
Do
Estação Notícias