quinta-feira, 27 de abril de 2017

Filho de vigilante assassinado em Brejo pede que “parem com os boatos e respeitem o luto da família”

Além de estar sofrendo muito com a perda do senhor Josa, vigia que foi assassinado no domingo (23) em Brejo da Madre de Deus, no agreste pernambucano, a família está preocupada com os constantes boatos que a população vem espalhando sobre a morte do vigilante. Esses boatos que movimentam as conversas de esquinas da cidade, principalmente os grupos de WhatsApp, tem causado mais dor e constrangimento para a família e também tem atrapalhado as investigações da polícia.

O filho do senhor Josa, Anderson Morais, pede que a população pare com os boatos e respeite a dor dos seus familiares.

“Está muito chata essa situação, esses boatos que as pessoas ficam espalhando e expondo nossa família. Ficam falando nomes de pessoas que não tem nada a ver. Quero deixar bem claro que esses boatos não têm partido da nossa família que está passando por um momento delicado de muita tristeza e dor. Peço a todos que respeitem nosso luto, e nada mais”, disse Anderson ao Blog Estação Notícias.

Espalhar boatos pode ser considerado crime

A Polícia Civil está investigando o assassinato do vigilante e está tendo o andamento dos trabalhos prejudicados devido aos boatos. Ainda que o cidadão esteja bem intencionado, o gesto de compartilhar boatos pode lhe dar muita dor de cabeça e complicação com a justiça. Não cabe ao cidadão comum ficar fazendo pré-julgamentos, acusando e incriminando as pessoas sem prova.

O Blog Estação Notícias lembra que as pessoas que tem a atitude inconsequente de espalham boatos em redes sociais, e WhatsApp, podem ser chamadas na delegacia para apresentar provas, se não tiver como provar, pode arrumar uma grande confusão com a justiça e pode até mesmo responder por crime de calúnia e difamação.

Do Estação Notícias