Além de estar sofrendo muito com a perda do senhor Josa,
vigia que foi assassinado no domingo (23) em Brejo da Madre de Deus, no agreste
pernambucano, a família está preocupada com os constantes boatos que a
população vem espalhando sobre a morte do vigilante. Esses boatos que movimentam
as conversas de esquinas da cidade, principalmente os grupos de WhatsApp, tem
causado mais dor e constrangimento para a família e também tem atrapalhado as
investigações da polícia.
O filho do senhor Josa, Anderson Morais, pede que a
população pare com os boatos e respeite a dor dos seus familiares.
“Está muito chata essa situação, esses boatos que as pessoas
ficam espalhando e expondo nossa família. Ficam falando nomes de pessoas que
não tem nada a ver. Quero deixar bem claro que esses boatos não têm partido da
nossa família que está passando por um momento delicado de muita tristeza e dor.
Peço a todos que respeitem nosso luto, e nada mais”, disse Anderson ao Blog
Estação Notícias.
Espalhar
boatos pode ser considerado crime
A Polícia Civil está investigando o assassinato do
vigilante e está tendo o andamento dos trabalhos prejudicados devido aos boatos.
Ainda que o cidadão esteja bem intencionado, o gesto de compartilhar boatos pode
lhe dar muita dor de cabeça e complicação com a justiça. Não cabe ao cidadão
comum ficar fazendo pré-julgamentos, acusando e incriminando as pessoas sem
prova.
O Blog Estação Notícias lembra que as pessoas que tem a atitude
inconsequente de espalham boatos em redes sociais, e WhatsApp, podem ser chamadas
na delegacia para apresentar provas, se não tiver como provar, pode arrumar uma
grande confusão com a justiça e pode até mesmo responder por crime de calúnia e
difamação.
Do Estação Notícias