Pedro
Corrêa no Aeroporto Internacional Afonso Pena, na Região Metropolitana de
Curitiba
O ex-deputado do PP Pedro Corrêa colocou
tornozeleira eletrônica, nesta quarta-feira (1º), para cumprir prisão
domiciliar devido a uma cirurgia que deve fazer nos próximos dias. Ele chegou
ao prédio da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba, por volta das 14h, para
pôr o equipamento.
Em 22 de fevereiro, o ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Luís Roberto Barroso autorizou que o ex-parlamentar fique
temporariamente em prisão domiciliar em razão da cirurgia para correção de
deformidade na coluna lombar. O ex-parlamentar deve voltar à cadeia 30 dias
depois do procedimento.
O pedido foi feito a Barroso porque o ministro é
relator das execuções penais do processo do mensalão, no qual Pedro Corrêa foi
condenado a sete anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de
dinheiro e pelo qual cumpre pena desde 2013.
De cadeira de rodas, Pedro Corrêa embarca ainda nesta quarta-feira no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, para Recife, onde fará a cirurgia e também tratará uma infecção urinária.
De cadeira de rodas, Pedro Corrêa embarca ainda nesta quarta-feira no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, para Recife, onde fará a cirurgia e também tratará uma infecção urinária.
Operação Lava Jato
O ex-deputado é delator na Operação Lava Jato e está preso desde abril de 2015, no Paraná. Pedro Corrêa estava na carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba.
Na Lava Jato, ele foi condenado a 20 anos de prisão
por lavagem de dinheiro e corrupção.
Ao condenar o ex-deputado, o juiz federal Sérgio Moro – responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância – afirmou que Pedro Corrêa recebeu pelo menos R$ 11,7 milhões do esquema de corrupção.
Ao condenar o ex-deputado, o juiz federal Sérgio Moro – responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância – afirmou que Pedro Corrêa recebeu pelo menos R$ 11,7 milhões do esquema de corrupção.
Apenas um dos repasses chegou ao valor de R$ 2
milhões, segundo o juiz. Esse valor deve ser devolvido por Pedro Corrêa à
Petrobrás por meio do confisco de bens dele, após correção monetária.