Hilário
Paulo (Brejo da Madre de Deus), Edson Vieira (Santa Cruz do Capibaribe), Bruno
Araújo (Ministro das Cidades), Joãozinho Tenório (São Joaquim do Monte) e
Antônio de Roque (Jataúba) no velório de Zé Inácio na cidade de Brejo da Madre
de Deus.
O
Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou nesta terça-feira (14) ao
Supremo Tribunal Federal (STF) 83 pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos citados nas deleções de 77 executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht e da petroquímica
Braskem (empresa do grupo Odebrecht).
Não
foram divulgados os nomes dos alvos dos pedidos porque a solicitação tem
caráter sigiloso. O procurador-geral pediu a retirada do segredo de Justiça de
todo o material, sob o argumento de que é necessário promover transparência e
atender ao interesse público.
A TV
Globo confirmou com várias fontes que a PGR solicitou que o STF autorize
abertura de investigações de pelo menos cinco ministros, seis senadores, um
deputado e ex-integrantes dos governos Lula e Dilma, inclusive os dois
ex-presidentes.
Bruno
Araújo (PSDB-PE),
ministro das Cidades, que é apoiado na região do Polo de Confecções, mais
precisamente pelo prefeitos Hilário Paulo (Brejo da Madre de Deus), Antônio de
Roque (Jataúba) e Edson Vieira (Santa Cruz do Capibaribe), está entre os novos
nomes para serem investigados pelo STF. Ele é um dos citados nas delações da
Lava Jato.
Em
nota Bruno Araújo informou que, com base na legislação eleitoral, solicitou
doações a diversas empresas, incluindo a Odebrecht. "O sistema
democrático vigente estabelecia a participação de instituições privadas por
meio de doações. Mantive uma relação institucional com todas essas
empresas", afirmou.