A população do Brejo da Madre de Deus está amedrontada
com a grande quantidade de cães soltos nas ruas e os recentes ataques sofridos por várias pessoas em diferentes locais da cidade.
O problema é que as cadelas estão no cio e muitos
cachorros ficam atrás de fazer o “lepo lepo”. Eles passam o dia todo e as
madrugadas tentando vencer as “bichinha” pelo cansaço. De madrugada "o latido e
a bagaceira" tem atrapalhado o sono de muita gente, e o pior é que os cães, que
ultimamente só “pensam naquilo”, não são alimentados e sempre estão
estressados, e por isso acontecem os frequentes ataques às pessoas.
No bate papo nas ruas e principalmente nas redes sociais
a população cobra uma atitude dos órgãos competentes para que sejam evitados novos
ataques. Vejam os comentários em nossa postagem no Facebook sobre a matéria da Costureira que foi atacada pelos cães:
“Pois é, e ninguém toma nenhuma
providência. Outro
dia eu estava passando com minha filha e um dos cachorros avançou em nós. Por
pouco não nos mordeu. Agora a culpa é dos
donos, que criam cachorras soltas sem nenhum tipo de prevenção, e da nisso”, Wal Hamsing.
“Tá demais aqui. Ninguém anda mais
tranquilo. Em todo lugar que você anda eles estão, e correm pra cima da pessoa.
Precisa de providência”, Edna Lira.
“Tá de você não poder sair de casa por
conta deles, porque eles vão em cima mesmo! Aconteceu comigo, mas eles não
chegaram a morder. Tem que se tomar providência urgente! Pois, como já disseram
um adulto sabe se defender, mas uma criança não!”, Cecília Monique.
“Infelizmente em cada esquina tem um “bando
de cachorros”, tá virando praga, nunca vi isso em Brejo. Providências devem ser
tomadas antes que algum idoso ou uma criança seja atacada”, Ralff Alves.
“Existe um negocio chamado controle ambiental,
num sei se aqui em nossa cidade tem”, postou Pedro Jorge que filmou a “ação dos cães” em frente à Doceria as Meninas no centro da
cidade, vejam só:
O Blog
Estação Notícias foi até a Vigilância Ambiental do nosso município para saber
dos responsáveis quais providências podem ser tomadas para solucionar o problema.
Falamos com Hipolito Souza, coordenador da Vigilância Ambiental, ele afirmou
que nada pode ser feito, pois o município não tem um local apropriado para colocar
esses cães, e outra medida mais drástica também não pode ser tomada.
“Infelizmente
aqui em Brejo da Madre de Deus não temos um local apropriado para que possamos
colocar esses animais, que seria um Centro de Zoonoses, que tem o custo muito
alto, pois teria que ter um prédio, veterinário, mão de obra para a limpeza do local
e a alimentação desses animais. Nenhuma cidade do interior do Estado tem. No
momento não se pode fazer nada. Não se pode sacrificar, pois eles até o momento
não apresentam nenhuma doença que possa nos levar a tomar essa atitude, que
seria a raiva ou a leishmaniose”, disse Hipolito.