A Polícia Federal (PF) informou nesta segunda-feira
(11) que encaminhou 30 indiciamentos, contra 22 pessoas, ao Ministério Público
Federal (MPF), após concluir sete inquéritos policiais que apuraram a
responsabilidade criminal de ex-parlamentares presos na 11ª fase da Operação
Lava jato. Dentre eles estão os ex-deputados André Vargas (sem partido), Pedro
Corrêa (PP-PE) e Luiz Argôlo (SDD-BA), que estavam entre os sete
presos desta etapa. A PF não informou os nomes dos demais indiciados.
Ainda de acordo com a PF, os inquéritos tinham como
objetivo apurar crimes de corrupção, fraude a licitações, lavagem de dinheiro e
organização criminosa, entre outros. Alguns investigados foram indiciados em
mais de um procedimento.
Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e
São Paulo foram os seis estados envolvidos nesta ação, que foi batizada de
"A Origem".
O MPF informou que recebeu os inquéritos, e que o
conteúdo será analisado para que se avalie se serão oferecidas denúncias. Não
há prazo para análise, conforme o órgão.
Caso o MPF denuncie os indiciados, cabe à Justiça
Federal apreciar as denúncias. Se aceitar, os acusados passam a ser réus.
Foram presos na 11ª fase da Lava Jato:
-André Vargas, ex-deputado pelo PT, foi preso em Londrina;
- Leon Vargas, irmão de André Vargas, preso em Londrina;
- Luiz Argôlo (SDD-BA), ex-deputado, preso em Salvador;
- Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo, presa em Salvador;
- Pedro Corrêa (PP-PE), ex-deputado que já cumpre prisão pelo mensalão do PT no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho (PE), em regime semiaberto;
- Ivan Mernon da Silva Torres foi preso em Niterói;
- Ricardo Hoffmann, diretor de uma agência de publicidade em Curitiba, foi preso em Brasília.
-André Vargas, ex-deputado pelo PT, foi preso em Londrina;
- Leon Vargas, irmão de André Vargas, preso em Londrina;
- Luiz Argôlo (SDD-BA), ex-deputado, preso em Salvador;
- Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo, presa em Salvador;
- Pedro Corrêa (PP-PE), ex-deputado que já cumpre prisão pelo mensalão do PT no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho (PE), em regime semiaberto;
- Ivan Mernon da Silva Torres foi preso em Niterói;
- Ricardo Hoffmann, diretor de uma agência de publicidade em Curitiba, foi preso em Brasília.
Destes, os três ex-parlamentares e Ricardo Hoffmann
continuam presos na carceragem da PF em Curitiba.
Entenda a operação
A Operação Lava Jato foi deflagrada pela PF em
março do ano passado e investiga um esquema bilionário de lavagem de
dinheiro e evasão de divisas.
A 11ª fase da investigação foi feita a partir da
remessa das apurações do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre fatos criminosos
atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos. Os crimes investigados nesta
fase, conforme a PF, são: organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção
ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de
dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.
A investigação desta fase também abrange, além de
fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, desvios de recursos ocorridos em outros
órgãos públicos federais, segundo a PF.
Depois da 11ª fase, ainda foi realizada a 12ª,
quando o então tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Neto, foi
preso. Ele segue detido na carceragem da PF, na capital paranaense.
Do Estação Notícias Fonte: G1