terça-feira, 16 de dezembro de 2014

CASO FLÂNIO: Monstros participam de audiência em Brejo

A segunda-feira foi de muita expectativa por parte da família do garoto Flânio da Silva Mâcedo, de 09 anos, que foi brutalmente assassinado durante um ritual de magia negra que aconteceu no dia 10 de julho de 2012 em São Domingos distrito de Brejo da Madre de Deus. Durante o dia de ontem, segunda-feira (15) foi realizada mais uma audiência sobre o caso que deverá ser julgado em breve.

Sob um forte esquema de segurança, os réus chegaram a cidade de Brejo da Madre de Deus por volta das 09h, e em seguida a Juíza Dra. Maria Adelaide, realizou as ouvidas que durou quase todo o dia, os assassinos mostraram mais uma vez suas versões do crime que chocou o estado de Pernambuco e teve repercussão a nível nacional.

Ednaldo Justos dos Santos “Pai Nal” de 35 anos, foi o primeiro a ser ouvido e ficou quase uma hora dando explicações a magistrada, a imprensa não teve acesso ao plenário onde foram tomados os depoimentos, mas há quem afirme que "Pai Nal" não confessa sua participação no crime.

A segunda pessoa a prestar depoimento foi Maria Edileusa da Silva "Filó" de 54 anos, essa participou de todos os momentos do crime, inclusive participou da reconstituição onde contou com riqueza de detalhes como tudo aconteceu. Filó não demorou muito em seu depoimento e ficou cerca de 20 minutos, em seguida foi levada para a delegacia de Brejo que estava servindo de ponto de apoio para os réus e os policiais que estavam fazendo a escota.

Em seguida foi à vez de Genival Rafael da Costa "Pai Véi” de 66 anos, esse é companheiro de Filó, e segundo as investigações foi ele quem encontrou o menino e o levou para ser sacrificado no ritual satânico.

Pai Véi foi o primeiro a ser preso, pois a população falava que iria matar quem praticou o crime bárbaro contra o garoto. Em seu depoimento Pai Véi não falou muito e colaborou pouco na audiência, ficou menos de 10 minutos dentro da sala com a Juíza,
O último a ser ouvido foi Edilson da Costa Silva “Pai Deni" de 34 anos, esse ficou quase 30 minutos e também não deve ter acrescentado muito, já que todos tiveram participação confirmada durante as investigações do crime e agora devem tentar negar para conseguir algum atenuante em suas respectivas penas.

Assim que aconteceu o encerramento das ouvidas, os réus foram encaminhado de volta para os presídio, aonde irão aguarda o julgamento que será através de um júri popular com alguns populares escolhidos para representar a sociedade e declarar se os acusados são culpados ou inocentes, e em seguida, a magistrada irá proferir a sentença.

Momento histórico
Um momento de muita tensão foi quando a dona de casa Elisabete Amara da Silva, que é mãe da vítima Flânio da Silva Mâcedo, ficou "cara a cara" com um dos assassinos, Ednaldo Justos dos Santos “Pai Nau” que ficou sem reação ao ver o rosto de tristeza e sofrimento daquela mulher, que mesmo com tanta dor conseguiu forças para ir acompanhar mais um capítulo dessa história triste.

Em atitude nojenta, Pai Nal cospe em fotografo de São Domingos

Outro fato inusitado foi a atitude do assassino e estuprador, Ednaldo Justos dos Santos “Pai Nal”, que chegou a cuspir em um membro do blog Agreste Notícia, o repórter conseguiu registrar o exato momento que o elemento praticou o ato imundo.

NOTA DE REPÚDIO!
Pai Nal cospe em fotografo de São Domingos

Essa é uma atitude no mínimo nojenta desse monstro que se acha no direito de querer cair no esquecimento, acho que esquecer os criminosos desse é vontade de todo pai, de toda mãe e de todo cidadão temente a Deus e não concorda de maneira nenhuma com um crime tão cruel e violento como esse que foi praticado contra um garoto de 9 anos. Infelizmente não conseguimos esquecer tamanha crueldade, nosso repúdio a este ato desrespeitoso com um colega que estava cumprindo seu dever.
Os quatro estão presos de a época do crime
Momento em que os réus chegaram a ficar "cara a cara" com familiares da vítima
Pai Deni foi o último a depor
Filó é esposa de Pai Véi e foi quem confessou como tudo aconteceu durante a reconstituição do crime
Pai Véi foi quem levou o menino Flânio para o sacrifício
Os acusados não falaram com a imprensa
O depoimento de Pai Nal foi o mais demorado
Pai Véi não falou quase nada, cerca de 10 minutos
Depois dos depoimentos os quatros foram levados para os presídios onde estão presos desde julho de 2012, três dias depois do crime

Do Patrulha do Agreste Fotos: Atahandson Mesquita e Jabson Silva