O mensaleiro Pedro Corrêa foi
julgado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Depois
de o ex-ministro José Dirceu, do ex-presidente do PT José Genoino e do
ex-deputado Valdemar Costa Neto deixarem a prisão para cumprir o restante da
pena em regime domiciliar, chegou a vez do ex-deputado federal pernambucano
Pedro Corrêa (PP) sair do Centro de Ressocialização de Canhotinho, no Agreste,
onde cumpre a sentença no regime semi-aberto. A expectativa, segundo o primo do
ex-parlamentar e advogado Clóvis Corrêa, é que até o fim deste ano o político
esteja em casa.
Seguindo
os passos dos outros envolvidos no esquema do mensalão, a família e o advogado
do ex-deputado deram entrada no pedido de remissão de pena. Preso desde
dezembro de 2013, Corrêa, que é médico, começou a trabalhar desde o início do
ano no Centro de Saúde Armando Monteiro, em Garanhuns, cidade do Agreste.
Com
o trabalho, o pernambucano, que já cumpriu dez meses da pena de 7 anos e 2
meses de prisão, reduzirá um dia de condenação para cada três de trabalho. A
mudança de regime é possível após o cumprimento de um sexto da pena. Ele foi
julgado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O
pedido de remissão da pena foi encaminhado pelo advogado do ex-parlamentar à 1ª
Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça de Pernambuco e aguarda
análise do juiz.
“Nossa
expectativa é que até o fim do ano Pedrinho [Pedro] esteja em liberdade, mas
isso depende do entendimento do juiz ser o mesmo que o nosso”, explica Clóvis
Corrêa. Pelos cálculos da defesa, o ex-deputado poderia cumprir a pena em casa
entre os dias 15 e 20 de novembro.
Caso
o juiz aprecie o pedido da defesa de Corrêa, o ex-parlamentar deve passar um
período em sua fazenda no município de Brejo da Madre de Deus. Em seguida,
segundo o primo, volta a morar no apartamento localizado no Recife.
OUTROS
RÉUS – O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso acatou
no início do mês o pedido da defesa do ex-presidente do PT José Genoino e
determinou que ele deixasse o presídio da Papuda e cumprisse, em casa, o resto
de sua pena de 4 anos e 8 meses por corrupção no processo do mensalão.
O
ministro Barroso também autorizou o ex-tesoureiro do extinto PL (atual PR)
Jacinto Lamas a migrar para o regime aberto. Ele descontou 90 dias da pena por
ter trabalhado e estudado. O pedido feito pelo ex-ministro José Dirceu também
foi concedido pelo STF. Nesta terça-feira (11), o ex-deputado Valdemar Costa
Neto (PR-SP) foi liberado para cumprir o restante de sua pena em casa.
Do Estação Notícias
Fonte: Blog do Jamildo