Os ACE foram até o prédio da prefeitura reivindicar seus direitos |
A partir desta segunda-feira (27) os agentes de combate a
endemias (ACE) entraram em greve por tempo indeterminado em Brejo da Madre de
Deus. Os servidores da secretaria de Saúde reivindicam condições para exercer o
trabalho, e principalmente, o piso salarial nacional que deste junho é de R$
1.014,00.
Para dar início a paralisação, 28 agentes de
Brejo sede e dos distritos Fazenda Nova e São Domingos, com o apoio do
Sindicato Regional Setentrional do Agreste de Pernambuco dos Agentes
Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias (SINDACSE-PE), realizaram um
protesto que teve início no pátio de eventos no centro da cidade, percorreram
as principais ruas com gritos de “queremos o nosso piso” e foram até o prédio
da prefeitura que estava fechado devido ao feriado do dia do servidor público
que ficou para hoje em Brejo.
De acordo com o agente de combate a endemias José de
Assis (Boy), a categoria enviou um ofício para o prefeito Dr. Edson solicitando
que uma reunião fosse marcada para tratar de assuntos relacionados a categoria,
mas a resposta foi para aguardar o piso nacional.
Macilon, Natalício e Boy |
“Nós encaminhamos um ofício solicitando que o prefeito Dr. Edson nos recebesse em seu gabinete para tratarmos de assuntos relacionados à nossa categoria, mas o mesmo enviou uma resposta pedindo que aguardássemos o piso salarial, só que o piso já foi aprovado e está em vigor desde 18 de junho desse ano, é lei federal, somos pais de família e estamos apenas reivindicando nossos direitos”, disse Boy.
A categoria reivindica também melhores condições para
trabalhar, como destacou Maurício ACE de São Domingos.
ACE Maurício Mestre |
“O piso nacional é a nossa principal reivindicação, mas também estamos solicitando condições para exercer nossa função, estamos trabalhando no improviso, sem fardamento, sem o protetor solar que por lei também temos direito, material de campo e transporte em algumas localidades”, disse Maurício.
A presidente do sindicato
dos ACE, Ana Régia, enviará para o prefeito e para o Ministério Público um
ofício informando da paralisação.
“No momento deixaremos 30%
dos servidores para manter os serviços essenciais, Estamos abertos ao diálogo, a categoria vai manter a
greve por tempo indeterminado e ou até que tenha uma resposta do cumprimento da
lei com efeito retroativo”, disse Ana Régia.
De acordo com Natalício, vice-presidente do sindicato dos ACE, com a paralisação o município pode sofrer com surtos de dengue, leishmaniose, doença de chagas e também a vacinação contra a raiva em cães e gatos, que está marcada para iniciar no sábado dia 1º de novembro, pode ser prejudicada. Caso o município não cumpra com as metas exigidas pelos Ministério da Saúde, sofrerá cortes nos repasses de verbas do Fundo Nacional de Saúde.
De acordo com Natalício, vice-presidente do sindicato dos ACE, com a paralisação o município pode sofrer com surtos de dengue, leishmaniose, doença de chagas e também a vacinação contra a raiva em cães e gatos, que está marcada para iniciar no sábado dia 1º de novembro, pode ser prejudicada. Caso o município não cumpra com as metas exigidas pelos Ministério da Saúde, sofrerá cortes nos repasses de verbas do Fundo Nacional de Saúde.
Natalício vice-presidente do SINDACSE-PE
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