Cumprindo pena há 10 dias, ex-deputado pernambucano recebe visitas
de familiares e mantém tratamento de saúde em presídio de Brasília
Com 28 anos dedicados à política, dos quais 22 exercendo
o cargo de deputado federal, Pedro Corrêa, condenado no processo do mensalão,
teve sua rotina modificada nas últimas semanas. Há dez dias, o ex-parlamentar
está preso do Complexo Penitenciária da Papuda, em Brasília. Corrêa se entregou
à Polícia Federal depois que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
Joaquim Barbosa, determinou o cumprimento da pena do mensaleiro. Desde então,
ele divide a cela com mais um detento.
Na prisão, o ex-deputado pernambucano recebeu visita de pessoas mais próximas, como a filha Aline Corrêa, deputada federal por São Paulo, o filho mais velho, o advogado Fábio Correa, e o ex-genro, o deputado federal Roberto Teixeira (PP), que foi casado com a filha mais nova, Clarice Corrêa.
A esposa, Maria Adélia Corrêa, ainda não visitou o ex-parlamentar, segundo o Fábio. “Como está muito recente, ainda não houve oportunidade, mas estamos programando (a visita)”, comentou. Antes de se entregar à PF, Corrêa passou alguns dias na casa da filha que é deputada federal.
Nas visitas que fez ao pai, Fábio Côrrea levou um jogo de lençóis e toalhas, além de frutas para o preso, que é hipertenso e diabético. O tratamento de saúde continua sendo feito normalmente no presídio.
No dia seguinte à prisão, o advogado do ex-parlamentar, Marcelo Leal, pediu a transferência de Pedro Côrrea para a Penitenciária Agroindustrial São João (PAISJ), em Itamaracá. Porém, segundo Fábio, o pai desistiu do pedido para continuar na unidade prisional em Brasília. Um dos motivos seria a estrutura do local. Já o advogado do condenado alega que a solicitação ainda está em vigor, mas preferiu não responder aos questionamentos da reportagem do JC.
Na prisão, o ex-deputado pernambucano recebeu visita de pessoas mais próximas, como a filha Aline Corrêa, deputada federal por São Paulo, o filho mais velho, o advogado Fábio Correa, e o ex-genro, o deputado federal Roberto Teixeira (PP), que foi casado com a filha mais nova, Clarice Corrêa.
A esposa, Maria Adélia Corrêa, ainda não visitou o ex-parlamentar, segundo o Fábio. “Como está muito recente, ainda não houve oportunidade, mas estamos programando (a visita)”, comentou. Antes de se entregar à PF, Corrêa passou alguns dias na casa da filha que é deputada federal.
Nas visitas que fez ao pai, Fábio Côrrea levou um jogo de lençóis e toalhas, além de frutas para o preso, que é hipertenso e diabético. O tratamento de saúde continua sendo feito normalmente no presídio.
No dia seguinte à prisão, o advogado do ex-parlamentar, Marcelo Leal, pediu a transferência de Pedro Côrrea para a Penitenciária Agroindustrial São João (PAISJ), em Itamaracá. Porém, segundo Fábio, o pai desistiu do pedido para continuar na unidade prisional em Brasília. Um dos motivos seria a estrutura do local. Já o advogado do condenado alega que a solicitação ainda está em vigor, mas preferiu não responder aos questionamentos da reportagem do JC.
Segundo o filho Fábio Corrêa, pernambucano desistiu de pedir
ao STF transferência para penitenciária em Itamaracá
Na penitenciária de Itamaracá, Corrêa iria dividir a cela com mais um interno na área reservada para presos concessionados, que hoje conta com 200 detentos. Esta é a área destinada àqueles que exercem alguma atividade interna. No local, os detentos realizam ações na cozinha, na enfermaria ou relacionadas à manutenção do presídio. Quem ocupa o espaço na penitenciária de Itamaracá, atualmente, são ex-policiais, ex-servidores públicos e pessoas que possuem bom comportamento. Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização, esses condenados “ficam num pavilhão separado em virtude de alguns detentos repudiarem os presos que trabalham”. Na PAISJ, hoje, 316 reeducandos realizam atividades externas.
O Complexo Penitenciário da Papuda tem a capacidade de comportar cinco mil presos, mas possui nove mil. O Centro de Progressão Penitenciária (CPP), destinados aos que cumprem regime semiaberto, como é o caso de Corrêa, também está superlotado atualmente. Sua capacidade é de 1.100 presos, mas conta com 1.350. Corrêa foi condenado a sete anos e dois meses de prisão por corrupção passiva (dois anos e seis meses) e lavagem de dinheiro (quatro anos e oito meses).
Há a expectativa que após o cumprimento de um sexto da pena o regime sofra regressão para o aberto e com isso Corrêa retorne à Pernambuco.
Fonte: Jornal do Commercio