O ex-deputado federal Pedro Correa (PP) aguarda o mandado de prisão na Fazenda Boa Esperança, no distrito Fazenda Nova em Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco. O progressista considera “injusto” o resultado do julgamento do mensalão, mas deverá cumprir a sentença judicial.
Nesta quarta-feira (13), o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão dos principais condenados no mensalão. O pernambucano foi condenado a sete anos e dois meses de prisão em regime aberto.
“Ele não está tranquilo, porque ninguém fica tranquilo sob ameaça de prisão. Mas vai cumprir o que a Justiça decidir. Ele ficou lutando até o fim para se livrar da condenação, mas agora sabe o que fazer. Já entregou até o passaporte. O ideal é que ele cumpra o regime aberto ou semi aberto em Recife, onde trabalha e mora com a família”, disse o advogado Fábio Correa, um dos filhos do deputado, na manhã desta quinta-feira (14), enquanto caminhava pela orla do bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.
Mesmo sem mandato desde a época do estouro do mensalão
(seu mandato foi cassado), Pedro Correa tem uma filha deputada em São Paulo.
Seu ex-genro, Roberto Teixeira, é deputado federal em Pernambuco e recentemente
outra filha do mensaleiro, Clarrice Correia teve o mandato da vice-prefeita do
Brejo da Madre de Deus cassado. O entendimento da família Correa é que não
houve mensalão, mas uma questão de recursos para campanha eleitoral. “O que
aconteceu com meu pai poderia ter acontecido com qualquer político”, defendeu
Fábio.
Do Estação Notícias Fontes: Diário de Pernambuco / Jornal O Globo
O PRIMEIRO– O ex-deputado
pernambucano Pedro Correa Neto (PP) foi um dos primeiros a ser julgado, ontem,
no processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. Perdeu o recurso para
reduzir a sua pena e terá que pegar sete anos e dois meses de prisão.
Ex-presidente nacional do PP, amigo de Maluf, Corrêa é pai da deputada federal
Aline Corrêa, eleita em São Paulo.
Do Estação Notícias Fontes: Diário de Pernambuco / Jornal O Globo