segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Agricultores receberão incentivos para cultivar produtos naturais em PE


Em Pernambuco, 15 cidades vão receber verba de 40 mil reais para diminuir a quantidade de agrotóxicos nos produtos cultivados no Estado. O incentivo deve ser utilizado em ações para fiscalizar os produtores. Entre os municípios que receberão a verba da união estão Barra de Guabiraba, Camocim de São Félix, Gravatá e Vitória de Santo Antão.

Em Caruaru, o agrônomo do Ipa, Fábio César, destacou em entrevista à Rádio Liberdade a importância do incentivo e salienta que os agricultores terão mais responsabilidades.

“Essa medida é providencial porque vai aumentar a fiscalização para que os agricultores utilizem o agrotóxico com mais sensibilidade e com mais orientação técnica. É uma iniciativa no sentido de monitorar essa utilização do agrotóxico que infelizmente, em alguns casos, ele é aplicado indiscriminadamente”, exalta.

Fábio César disse que a cidade realiza duas feiras por semana com produtores que vêm de Brejo da Madre de Deus e mais dois de Caruaru, mas a população ainda não consome o necessário e que os poucos que se alimentam com produtos naturais são mais esclarecidos que os demais. 

Segundo pesquisa, o pimentão e o repolho são os mais contaminados, junto da uva, do couve-flor e do morango forma o grupo de produtos nocivos a saúde humana. Ele alerta que o tomate, por ser mal cultivado pelos produtores, representa um risco também.

“O tomate é altamente contaminado. O tomate recebe de 15 a 20 pulverizações. O período de carência, tempo ideal para que a maioria do agrotóxico saia da verdura, normalmente não é obedecido. Em função desse fato, o consumidor como produtos com grande quantidade de agrotóxicos”, adverte.  

A orientação é que a população consuma mais produtos orgânicos, cultivados naturalmente, livres de agrotóxicos. Em caruaru existem duas feiras a cada semana. Uma na sexta-feira, próximo ao colégio Atual, e no sábado na Praça do Assaí, ambas acontecem das 6h às 9h. 

Do Estação Notícias Fonte: Central de Jornalismo Rádio Liberdade